quarta-feira, 31 de outubro de 2012

8º Mutirão Brasileiro de Comunicação é lançado em Natal

O auditório do Laboratório de Comunicação, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, em Natal, ficou lotado, na manhã desta quarta-feira, 31 de outubro, no lançamento do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação. O lançamento aconteceu exatamente um ano antes do Mutirão, que será sediado em Natal (RN), no campus da UFRN, de 27 de outubro a 01 de novembro de 2013.

Na abertura da solenidade de lançamento, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, destacou a importância da comunicação para a Igreja, fazendo referências ao Documento Inter Mirifica, do Concílio Vaticano II. Quanto aos Mutirões de Comunicação, Dom Jaime reconhece que estes têm “se desenvolvido e alcançado grande importância para a Igreja e para a comunicação, de um modo geral”.

A parceria entre as instituições promotoras do Mutirão -  Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Signis Brasil, Arquidiocese de Natal e Universidade Federal do Rio Grande do Norte - foi ressaltada nas palavras do bispo Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, referencial da Pastoral da Comunicação no Regional Nordeste 2 e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB. “É a primeira vez que o Mutirão Brasileiro acontece em uma universidade federal. Isso dá mais visibilidade ao evento e favorece envolver mais os estudantes e professores de comunicação social.  Parabéns à UFRN, por participar desta parceria”, ressaltou Dom Delson.  O 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação entrou no calendário de atividades acadêmicas da UFRN, para 2013, como um projeto de extensão universitária.

A reitora da UFRN, professora Ângela Paiva, foi representada na solenidade pelo superintendente de comunicação da Universidade, professor José Zilmar Alves da Costa. “Desde os primeiros contatos da Igreja com a UFRN, a reitora sempre se mostrou aberta à parceria. Ele tem a compreensão de que é um bom momento para que um tema tão relevante – comunicação e participação cidadã – seja colocado em pauta por promotores que têm respaldo na sociedade, como a Igreja Católica e a Universidade Federal”, enfatizou o professor Zilmar.

Durante a manhã, o coordenador geral do 8º Muticom, Padre Edilson Nobre, fez uma apresentação do que será o 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação, inclusive a programação dos seis do evento. Os presentes também conheceram a Canção do 8º Muticom, que foi escolhida em concurso, e tem letra do professor Francisco Morais, de Natal, e música do compositor potiguar, Ismael Dumangue.

A segunda parte da programação de lançamento foi dedicada a uma palestra sobre o tema do Muticom: “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”, proferida pelo diretor executivo da Agência de Notícias Adital, de Fortaleza (CE), Padre Ermanno Alegri.  “Sentimos necessidade de uma comunicação com participação cidadã”, disse o padre.  Em relação aos meios e processos, ele afirmou que a Igreja precisa cuidar mais da profissionalização. “Devemos acreditar que se temos valores a comunicar, temos que investir e crescer e, para isso, profissionalizar as pessoas que trabalham nos meios de comunicação da Igreja”, sublinhou.

Padre Ermanno Alegri, conferencista

Toda a solenidade de lançamento foi transmitida, em tempo real, pela internet, através do site www.muticom.com.br  e pelas redes sociais.

Ainda nesta quinta-feira, das 14 às 15 horas, a Rádio Rural de Natal AM 1090 e outras emissoras de rádio levaram ao ar o “Especial Muticom”. Um programa radiofônico em preparação para o 8º Mutirão, com a participação da Irmã Élide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB; Irmã Helena Corazza, presidente da Signis Brasil; professor Miguel Pereira, da PUC/RJ e um dos coordenadores do 7º Mutirão, realizado em 2011; dos coordenadores da oitava edição do Mutirão; e  do Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira. O programa ainda contou com a participação de pessoas de vários estados do Brasil, que já estão se mobilizando e articulando as comunidades para participarem do encontro, no próximo ano.

A programação, bem como o ‘Especial Muticom’,  a canção, sugestões de hospedagem e outras informações sobre o 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação estão disponíveis no site www.muticom.com.br.
Fotos: José Bezerra
Da esq.: Dom Manoel Delson, Dom Jaime, Pe. Edilson Nobre e prof. José Zilmar
Participantes da solenidade, no auditório do Laboratório de Comunicação, da UFRN


terça-feira, 30 de outubro de 2012

CD e DVD Bote Fé Brasil estão à venda

O CD - volumes 1 e 2 - e o DVD “Bote Fé Brasil”, gravado pela Sony Music, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude, já se encontra à venda. Ambos foram gravados na Praia do Forte, em Natal, dia 10 de fevereiro deste ano, em um show que reuniu 25 mil pessoas e mais de trinta cantores católicos.

Os CDs trazem 12 canções, cada, e o DVD, 21 canções. Na faixa 1, está “Um certo Galileu”, cantada pelo Padre Zezinho; seguida de “Glória e Majestade”, cantada por Adriana Arydes; “Coragem”, cantada pelos Cantores de Deus e Bruno Camurante; “Anjos de Deus”, com o Padre Marcelo Rossi; “Nunca pare de sonhar”, do Padre Fábio de Melo; “Força e Vitória”, com Eliana Ribeiro; entre outros.

O CD e o DVD também trazem o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.
Capa do CD "Bote Fé Brasil"

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013


papa-escrevendo A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou na manhã de sexta-feira, 26 de outubro, a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013. O tema da Mensagem é: “Migrações: peregrinação de fé e de esperança”.
Leia a seguir a íntegra da Mensagem.
Queridos irmãos e irmãs!
Na Constituição pastoral Gaudium et spes, o Concílio Ecuménico Vaticano II recordou que «a Igreja caminha juntamente com toda a humanidade» (n. 40), pelo que «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração» (ibid., 1). Na linha destas afirmações, o Servo de Deus Paulo VI designou a Igreja como sendo «perita em humanidade» (Enc. Populorum progressio, 13), e o Beato João Paulo II escreveu que a pessoa humana é «o primeiro caminho que a Igreja deve percorrer na realização da sua missão (...), caminho traçado pelo próprio Cristo» (Enc. Centesimus annus, 53). Na esteira dos meus Predecessores, quis especificar –na Encíclica Caritas in veritate – que «a Igreja inteira, em todo o seu ser e agir, quando anuncia, celebra e atua na caridade, tende a promover o desenvolvimento integral do homem» (n. 11), referindo-me também aos milhões de homens e mulheres que, por diversas razões, vivem a experiência da emigração. Na verdade, os fluxos migratórios são «um fenómeno impressionante pela quantidade de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, económicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que coloca à comunidade nacional e internacional» (ibid., 62), porque «todo o migrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão-de ser respeitados por todos em qualquer situação» (ibidem).
Neste contexto, em concomitância com as celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II e do sexagésimo aniversário da promulgação da Constituição apostólica Exsul familia e quando toda a Igreja está comprometida na vivência do Ano da Fé abraçando com entusiasmo o desafio da nova evangelização, quis dedicar a Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013 ao tema «Migrações: peregrinação de fé e de esperança».
Na realidade, fé e esperança formam um binómio indivisível no coração de muitos migrantes, dado que neles existe o desejo de uma vida melhor, frequentemente unido ao intento de ultrapassar o «desespero» de um futuro impossível de construir. Ao mesmo tempo, muitos encetam a viagem animados por uma profunda confiança de que Deus não abandona as suas criaturas e de que tal conforto torna mais suportáveis as feridas do desenraizamento e da separação, talvez com a recôndita esperança de um futuro regresso à terra de origem. Por isso, fé e esperança enchem muitas vezes a bagagem daqueles que emigram, cientes de que, com elas, «podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho» (Enc. Spe salvi, 1).
No vasto campo das migrações, a solicitude materna da Igreja estende-se em diversas direções. Por um lado a sua solicitude contempla as migrações sob o perfil dominante da pobreza e do sofrimento que muitas vezes produz dramas e tragédias, intervindo lá com ações concretas de socorro que visam resolver as numerosas emergências, graças à generosa dedicação de indivíduos e de grupos, associações de voluntariado e movimentos, organismos paroquiais e diocesanos, em colaboração com todas as pessoas de boa vontade. E, por outro, a Igreja não deixa de evidenciar também os aspectos positivos, as potencialidades de bem e os recursos de que as migrações são portadoras; e, nesta direção, ganham corpo as intervenções de acolhimento que favorecem e acompanham uma inserção integral dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados no novo contexto sociocultural, sem descuidar a dimensão religiosa, essencial para a vida de cada pessoa. Ora a Igreja, pela própria missão que lhe foi confiada por Cristo, é chamada a prestar particular atenção e solicitude precisamente a esta dimensão: ela constitui o seu dever mais importante e específico. Visto que os fiéis cristãos provêm das várias partes do mundo, a solicitude pela dimensão religiosa engloba também o diálogo ecuménico e a atenção às novas comunidades; ao passo que, para os fiéis católicos, se traduz, entre outras coisas, na criação de novas estruturas pastorais e na valorização dos diversos ritos, até se chegar à plena participação na vida da comunidade eclesial local. Entretanto, a promoção humana caminha lado a lado com a comunhão espiritual, que abre os caminhos «a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo» (Carta ap. Porta fidei, 6). É sempre um dom precioso tudo aquilo que a Igreja proporciona visando conduzir ao encontro de Cristo, que abre para uma esperança sólida e credível.
A Igreja e as diversas realidades que nela se inspiram são chamadas a evitar o risco do mero assistencialismo na sua relação com os migrantes e refugiados, procurando favorecer a autêntica integração numa sociedade onde todos sejam membros activos e responsáveis pelo bem-estar do outro, prestando generosamente as suas contribuições originais, com pleno direito de cidadania e participação nos mesmos direitos e deveres. Aqueles que emigram trazem consigo sentimentos de confiança e de esperança que animam e alentam a procura de melhores oportunidades de vida; mas eles não procuram apenas a melhoria da sua condição económica, social ou política. É verdade que a viagem migratória muitas vezes inicia com o medo, sobretudo quando perseguições e violências obrigam a fugir, com o trauma de abandonar os familiares e os bens que, em certa medida, asseguravam a sobrevivência; e, todavia, o sofrimento, as enormes perdas e às vezes um sentido de alienação diante do futuro incerto não destroem o sonho de reconstruir, com esperança e coragem, a vida num país estrangeiro. Na verdade, aqueles que emigram nutrem a confiança de encontrar acolhimento, obter ajuda solidária e entrar em contato com pessoas que, compreendendo as contrariedades e a tragédia dos seus semelhantes e também reconhecendo os valores e recursos de que eles são portadores, estejam dispostas a compartilhar humanidade e bens materiais com quem é necessitado e desfavorecido. Na realidade, é preciso reafirmar que «a solidariedade universal é para nós um facto e um benefício, mas também um dever» (Enc. Caritas in veritate, 43). E assim, a par das dificuldades, os migrantes e refugiados podem experimentar também relações novas e hospitaleiras que os encorajem a contribuir para o bem-estar dos países de chegada com suas competências profissionais, o seu património sociocultural e também com o seu testemunho de fé, que muitas vezes dá impulso às comunidades de antiga tradição cristã, encoraja a encontrar Cristo e convida a conhecer a Igreja.
É verdade que cada Estado tem o direito de regular os fluxos migratórios e implementar políticas ditadas pelas exigências gerais do bem comum, mas assegurando sempre o respeito pela dignidade de cada pessoa. O direito que a pessoa tem de emigrar – como recorda o número 65 da Constituição conciliar Gaudium et spes – conta-se entre os direitos humanos fundamentais, com faculdade de cada um se estabelecer onde crê mais oportuno para uma melhor realização das suas capacidades e aspirações e dos seus projetos. No contexto sociopolítico atual, porém, ainda antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, a ter condições para permanecer na própria terra, podendo repetir, com o Beato João Paulo II, que «o direito primeiro do homem é viver na própria pátria. Este direito, entretanto, só se torna efetivo se se têm sob controle os fatores que impelem à emigração (Discurso ao IV Congresso Mundial das Migrações, 9 de Outubro de 1998). De facto, hoje vemos que muitas migrações são consequência da precariedade económica, da carência dos bens essenciais, de calamidades naturais, de guerras e desordens sociais. Então emigrar, em vez de uma peregrinação animada pela confiança, pela fé e a esperança, torna-se um «calvário» de sobrevivência, onde homens e mulheres resultam mais vítimas do que autores e responsáveis das suas vicissitudes de migrante. Assim, enquanto há migrantes que alcançam uma boa posição e vivem com dignidade e adequada integração num ambiente de acolhimento, existem muitos outros que vivem em condições de marginalidade e, por vezes, de exploração e privação dos direitos humanos fundamentais, ou até assumem comportamentos danosos para a sociedade onde vivem. O caminho da integração compreende direitos e deveres, solicitude e cuidado pelos migrantes para que levem uma vida decorosa, mas supõe também a atenção dos migrantes aos valores que lhes proporciona a sociedade onde se inserem.
A este respeito, não podemos esquecer a questão da imigração ilegal, que se torna ainda mais impelente nos casos em que esta se configura como tráfico e exploração de pessoas, com maior risco para as mulheres e crianças. Tais delitos hão-de ser decididamente condenados e punidos, ao mesmo tempo que uma gestão regulamentada dos fluxos migratórios – que não se reduza ao encerramento hermético das fronteiras, ao agravamento das sanções contra os ilegais e à adopção de medidas que desencorajem novos ingressos – poderia pelo menos limitar o perigo de muitos migrantes acabarem vítimas dos referidos tráficos. Na verdade, hoje mais do que nunca são oportunas intervenções orgânicas e multilaterais para o desenvolvimento dos países de origem, medidas eficazes para erradicar o tráfico de pessoas, programas orgânicos dos fluxos de entrada legal, maior disponibilidade para considerar os casos individuais que requerem intervenções de proteção humanitária bem como de asilo político. As normativas adequadas devem estar associadas com uma paciente e constante ação de formação da mentalidade e das consciências. Em tudo isto, é importante reforçar e desenvolver as relações de bom entendimento e cooperação entre realidades eclesiais e institucionais que estão ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa humana. Na perspectiva cristã, o compromisso social e humanitário recebe força da fidelidade ao Evangelho, com a consciência de que «aquele que segue Cristo, o homem perfeito, torna-se mais homem» (Gaudium et spes, 41).
Queridos irmãos e irmãs migrantes, oxalá esta Jornada Mundial vos ajude a renovar a confiança e a esperança no Senhor, que está sempre junto de vós! Não percais ocasião de encontrá-Lo e reconhecer o seu rosto nos gestos de bondade que recebeis ao longo da vossa peregrinação de migrantes. Alegrai-vos porque o Senhor está ao vosso lado e, com Ele, podereis superar obstáculos e dificuldades, valorizando os testemunhos de abertura e acolhimento que muitos vos oferecem. Na verdade, «a vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus Cristo é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegar até Ele, precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz d'Ele e oferecem, assim, orientação para a nossa travessia» (Enc. Spe salvi, 49). Confio cada um de vós à Bem-aventurada Virgem Maria, sinal de consolação e segura esperança, «estrela do caminho», que nos acompanha com a sua materna presença em cada momento da vida, e, com afeto, a todos concedo a Bênção Apostólica.

Vaticano, 12 de Outubro de 2012.

Diocese se prepara sua XXXII Assembleia Diocesana de Pastoral



Próximos dias 15 e 16 de novembro, no Centro Diocesano D. Luís Gonzaga Fernandes (Tambor), será realizada a 32ª Assembleia Diocesana de Pastoral. Para aprofundar o tema “A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”, foi convidado o Pe. Limacedo, da Diocese de Nazaré (PE).
A programação será iniciada com o café da manhã do dia 15, quinta-feira, e encerrada com o jantar da sexta-feira dia 16. A Coordenação Diocesana de Pastoral lembra que é importante a presença e participação de todos em tempo integral, garantindo assim, o pleno aproveitamento da Assembleia.


Aos participantes, é solicitado que levem roupa de cama e de banho. A taxa de contribuição é de R$ 80,00, valor de duas diárias. A ficha de inscrição (baixe aqui) deve ser preenchida e entregue até o dia 5 de novembro através do email diocese@gmail.com, ou no Secretariado Diocesano de Pastoral, na Rua Afonso Campos, 251 Centro de Campina Grande. Mais informações, ligue para (83) 3321-4199.

Confira os convocados:
  • O Bispo Diocesano
  • Todos os presbíteros regulares e seculares em exercício nesta Diocese;
  • Todos os membros do Conselho Diocesano de Pastoral (CDP);
  • Dois leigos (as) representando a Coordenação de cada Zonal (o articulador (a) do Zonal no CDP e um outro representante);
  • Dois leigos (as) de cada Paróquia e dois de cada Área Pastoral, que fazem parte do Conselho Paroquial e que estejam ligados a Dimensão Bíblico-Catequética (Batismo, Catequese para Primeira Eucaristia e Crisma);
  • Um membro da Diretoria da CRB Diocesana;
  • Um representante de cada comunidade religiosa dos Colégios e outras instituições, e todas as Irmãs das comunidades inseridas;
  • Um representante de cada Coordenação Diocesana das Pastorais, Movimentos, Serviços e Associações Religiosas;
  • Novas Comunidades: um representante de cada;
  • Seminaristas do último ano de Teologia e os dois Seminaristas que fazem parte do CDP;
  • Estagiários presentes nesta Diocese;
  • Diáconos presentes nesta Diocese;
Pascom Diocesana

Vigário Geral: Pe. Márcio Henrique divulga carta sobre sua nomeação


Campina Grande, 29 de Outubro de 2012
Aos Irmãos e Irmãs desta amada
DIOCESE DE CAMPINA GRANDE
Paraíba - Brasil

Caríssimos,
Valho-me da presente para expressar meus cumprimentos e desejar que permaneçamos firmes no serviço à nossa Igreja Diocesana de Campina Grande.
Nesta manhã de 29 de outubro, nosso Bispo Diocesano, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, comunicou a nomeação do novo Vigário Geral através do Programa “Bom dia Irmãos” da Rádio Caturité. Fui chamado para ser colaborador nesta nova missão. São doze anos entregues à esta querida Igreja, consagrando minha vida em favor das necessidades da Diocese. Tive a felicidade de trabalhar com os quatro últimos Bispos, Dom Luis Gonzaga Fernandes, Dom Matias Patrício de Macêdo e Dom Jaime Vieira Rocha, agora Dom Manoel Delson me confia esta tarefa de estar ao seu lado partilhando das suas preocupações de Pastor. Dom Delson, toda a minha gratidão pela confiança! Tenho certeza que aprenderei muito com o Senhor.
A nomeação do Vigário Geral apesar de ser por livre escolha do Bispo, Dom Delson, em seu espírito de colegialidade, achou por bem consultar o Clero antes de fazer a nomeação. Para minha surpresa, na noite do dia 23 de outubro próximo passado, Dom Delson, após abrir os papéis que serviram para a consulta sigilosa na reunião do Clero, comunicou-me que os meus irmãos no sacerdócio gostariam que eu pudesse colaborar nesta função. “Você será o Vigário Geral”, disse o Bispo. Sem orgulho nenhum da minha parte, sem nenhuma vanglória, digo de coração, fiquei emocionado por saber que o trabalho desenvolvido em situações anteriores foi positivo, reconhecido e confirmado pelos irmãos no sacerdócio. Tenho limitações humanas, mas o serviço a vocês, meus companheiros de caminhada, me fez aprender bastante e farei todo possível para estar a serviço de todos.
Continuo dizendo Sim como sempre fiz! Acolho esta nova missão com os mesmos sentimentos de humildade, co-responsabilidade e confiança na força divina. A vocação sacerdotal obriga-me a viver na disposição integral para Deus e a Igreja. Por isso, farei o possível para corresponder com este ofício, empenhando-me por fazer crescer a unidade e a comunhão entre nós, Clero e Povo de Deus.
Neste encargo, as atribuições são determinadas pelo Código de Direito Canônico (Cân 475 e seguintes) e a principal tarefa é ajudar o Bispo no Governo de toda a Diocese. Sem dúvida, pelo lema episcopal de Dom Delson, “Ide aos meus irmãos”, percebo que o maior desafio, será buscar incansavelmente uma forma de estar bem perto do rebanho, ser próximo dele.
Como filho desta Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, renovo meu juramento de fidelidade e ponho-me na inteira obediência, suplicando pelas mãos da Imaculada Conceição, nossa Padroeira, as bênçãos de Deus para esta nova caminhada.

Fraternalmente,

Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes
Vigário Geral

Dom Delson nomeia Pe. Márcio Henrique como Vigário-Geral da Diocese de CG


Na manhã desta segunda-feira, dia 29, o Bispo de Campina Grande, Dom Manoel Delson, nomeou o Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes, pároco da Catedral, como Vigário Geral da Diocese. A decisão foi tomada após conversa com todo o Clero da Diocese em reunião realizada na última terça-feira.
Após a divulgação da nomeação, o Bispo falou sobre a decisão: “dou graças a Deus que me concedeu o Padre Márcio como Vigário Geral. Com ele vou dividir as preocupações e trabalhar pelo bem do Povo de Deus que está em Campina Grande”, disse.
Pe. Márcio tem 12 anos de vida sacerdotal. Em 2008 foi eleito pelo então Bispo Diocesano, Dom Jaime, Vigário Geral. Com a transferência de Dom Jaime, Pe. Márcio foi eleito o Administrador Diocesano, função que exerceu até a chegada de Dom Delson. Pe. Márcio já exerceu na diocese a função de Ecônomo e se formou Bacharel em Teologia e em Direito. Desde sua ordenação ele está à frente da Paróquia Catedral de Nossa Senhora da Conceição.
Em carta publicada na manhã desta segunda, Pe. Márcio se diz emocionado com a nomeação. “Fiquei emocionado por saber que o trabalho desenvolvido em situações anteriores foi positivo, reconhecido e confirmado pelos irmãos no sacerdócio. Tenho limitações humanas, mas o serviço a vocês, meus companheiros de caminhada, me fez aprender bastante e farei todo possível para estar a serviço de todos.”
O Vigário Geral tem a missão de auxiliar o Bispo na administração da Diocese e de o representar onde não puder comparecer. Na ausência do Bispo,  ele responde como vigário.

Pascom Diocesana

domingo, 28 de outubro de 2012

Papa agradece aos padres sinodais


papaNo final da sessão de trabalhos da manhã dese sábado, 27 de outubro,  Bento XVI proferiu um discurso aos Padres sinodais, anunciando que decidiu, depois de muito refletir e orar, transferir a competência sobre os Seminários da Congregação para a Educação Católica para a Congregação para o Clero, e a competência sobre a Catequese da Congregação para o Clero ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
"Seguirão os documentos relativos em forma de Carta Apostólica Motu Proprio para definir os âmbitos e suas respectivas faculdades. Peçamos ao Senhor para que acompanhe os três dicastérios da Cúria Romana nesta importante missão, com a colaboração de toda a Igreja" – frisou o pontífice.
O Papa saudou os futuros novos cardeais. "Quis com este pequeno Consistório completar o Consistório de fevereiro, no contexto da Nova Evangelização, com um gesto da universalidade da Igreja, mostrando que a Igreja é Igreja de todos os povos, fala em todas as línguas, é sempre Igreja em Pentecostes; e não Igreja num continente, mas Igreja universal. Quis expressar este contexto, esta universalidade da Igreja que é também a expressão bonita desse Sínodo" – destacou o Santo Padre.
"Para mim foi realmente edificante, reconfortante e animador ver aqui uma expressão da Igreja universal, com seus sofrimentos, ameaças, perigos e alegrias, experiências da presença do Senhor, também nas situações difíceis" – disse ainda.
"A Igreja sente os ventos contrários, mas sente, sobretudo, o vento do Espírito Santo que nos ajuda, nos mostra o caminho certo, e assim, com renovado entusiasmo, caminhamos e agradecemos a Deus por nos dar este encontro realmente católico" – frisou Bento XVI.
O Santo Padre agradeceu aos Padres sinodais e a todos aqueles que trabalharam na realização do Sínodo. "Agora, essas proposições são um testamento, um dom ofertado a mim em benefício de todos, que será elaborado num documento vindo da vida e que deve gerar vida" – concluiu o Papa.

Apresentada a Mensagem final do Sínodo

papasinodo 
 
Momentos finais do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que se encerra no sábado, 27/10, no Vaticano. O penúltimo dia foi de intenso trabalho para os padres sinodais, na presença do Santo Padre. Pela manhã, os participantes aprovaram a Mensagem do Sínodo dos Bispos para o Povo de Deus, na conclusão da 13ª Assembleia Geral. O texto foi apresentado ao público na Sala de Imprensa da Santa Sé, em coletiva de imprensa.

Participaram da coletiva o Presidente da Comissão para a Mensagem, Card. Giuseppe Betori, o Secretário Especial, Dom Pierre Marie Carré, o Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, e mais dois membros da Comissão.

No texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Não se trata de recomeçar do zero, mas de inserir-se num longo caminho de proclamação do Evangelho que, desde os primeiros séculos da era cristã até hoje, percorreu a História e edificou comunidades de fiéis em todas as partes do mundo, fruto da dedicação de missionários e de mártires.

Caminho que começa com o encontro pessoal com Jesus Cristo e com a escuta das Escrituras. “Para evangelizar o mundo, a Igreja deve, antes de tudo, colocar-se à escuta da Palavra”, escrevem os Padres sinodais, ou seja, o convite a evangelizar se traduz num apelo à conversão, a começar por nós mesmos.

Os Bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Diante das crises pelas quais passa essa célula fundamental da sociedade, com inúmeros laços matrimoniais que se desfazem, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos.

Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude.

Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, afirma o Sínodo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos.

Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo: às Igrejas no Oriente, faz votos de que possa praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa; à Igreja na África pede que desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e novas culturas, pedindo aos governos que acabem com conflitos e violências.

Os cristãos na América do Norte, que vivem numa cultura com muitas expressões distantes do Evangelho, devem priorizar a conversão e estarem abertos ao acolhimento de imigrantes e refugiados.

Os Padres Sinodais se dirigem à América Latina com sentimento de gratidão. “Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desenvolvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as Igrejas da região e exige um renovado anúncio do Evangelho.”

Já a Igreja na Ásia, mesmo constituindo uma minoria, muitas vezes às margens da sociedade e perseguida, é encorajada e exortada à firmeza da fé. A Europa, marcada por uma secularização agressiva, é chamada a enfrentar dificuldades no presente e, diante delas, os fieis não devem se abater, mas enfrentá-las como um desafio. À Oceania, por fim, se pede que continue pregando o Evangelho.

A Mensagem se conclui fazendo votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto.

Lançamento do 8º Muticom: dois momentos marcam um ano de preparação para o evento


Uma programação, composta de palestra e programa radiofônico, marca o lançamento oficial do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação, dia 31, quarta-feira próxima. Pela manhã, das 9 às 11 horas, o lançamento será no auditório do Laboratório de Comunicação, no Campus da UFRN, em Natal. Na ocasião, será proferida uma palestra sobre o tema: “Comunicação e participação: meios e processos”, com o Padre Ermanno Allegri, diretor da Agência de notícias Adital, de Fortaleza (CE). Além da palestra, será apresentada a programação e a canção do 8º Muticom, que será sediado na UFRN, no período de 27 de outubro a 01 de novembro de 2013. Da solenidade, participarão o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha e Dom Manoel Delson, Bispo de Campina Grande e membro da Comissão Episcopal Nacional para a Comunicação. Também estarão presentes Márcia Marques, coordenadora da Pascom no Regional NE 2 da CNBB, além de diretores e professores da UFRN e representantes da imprensa.
Ainda no dia 31, das 14 às 15 horas, a Rádio Rural de Natal vai levar ao ar o programa “Especial Muticom”, com a participação dos coordenadores do evento; da Irmã Élide Fogolari, da CNBB; do Professor Miguel Pereira,  da PUC/RJ, que coordenou a sétima edição do Mutirão; da Irmã Helena Corazza, presidente da Signis Brasil, e de pessoas de várias partes do Brasil, que já estão se preparando para participar do 8º Muticom. O mesmo programa também será levado ao ar por emissoras de rádio, em vários estados do Brasil.

Uma construção coletiva

Equipe de Coordenação. Foto: Cacilda Medeiros
Os Mutirões Brasileiros de Comunicação vêm sendo realizados desde 1998, em continuidade aos Congressos Brasileiros de Comunicação Social, promovidos pela União Cristã Brasileira de Comunicação – UCBC. Os Mutirões são promovidos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, juntamente com outras instituições. No caso específico da oitava edição, o Muticom funcionará como um projeto de extensão do Curso de Comunicação Social, da UFRN.
“Mutirão é algo que é construído coletivamente. Então, os Mutirões de Comunicação são uma construção coletiva para que aja uma democracia da comunicação, no Brasil”, lembra a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB, Irmã Élide Fogolari.
A Irmã Helena Corazza, presidente da Signis Brasil, uma das instituições promotoras do Muticom, destaca a importância do evento: “O Mutirão é um momento de alegria e confraternização, em que pessoas da área de comunicação, ligadas à Igreja, a movimentos sociais, ao meio acadêmico, se reúnem. Já estamos na oitava edição do Muticom e isto mostra que é muito bom nos reunirmos e pensarmos juntos a comunicação”.
Preparação
Há cerca de dois anos, as instituições organizadoras, principalmente a Arquidiocese de Natal e o Departamento de Comunicação da UFRN, vêm se preparando para o 8º Muticom. Cinco equipes – Acadêmica, Comunicação, Infraestrutura, Cultura e Espiritualidade  - vêm se reunindo, periodicamente, para preparar o evento. “Essas equipes estão trabalhando a todo vapor. Muitas coisas já foram encaminhadas. Por isso, acredito que o Mutirão será um momento muito significativo, pois vamos reunir, num mesmo local, cerca de mil pessoas, entre profissionais, pesquisadores da comunicação, agentes pastorais e demais interessados no tema, para uma troca de experiências e enriquecimento do conhecimento”, ressalta o coordenador geral do Muticom, Padre Edilson Nobre.
As pessoas, do Rio Grande do Norte e de outros estados, também podem se preparar, com antecedência, para participar do evento. “Os interessados poderão, por exemplo, fazer reserva da hospedagem, já a partir de 01 de novembro próximo. No site no Mutirão – www.muticom.com.br – terá um link com sugestões de locais de hospedagem. Nesse espaço, as pessoas poderão solicitar a reserva, assim como de passagens aéreas”, informa o coordenador da Equipe de Infraestrutura, Vital Bezerra.
As inscrições estarão abertas a partir do dia 01 de março de 2013, também no site do Muticom.
Programação
A abertura do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação acontecerá na noite do dia 27 de outubro, do próximo ano, no auditório do Hotel Praia Mar, Via Costeira, Natal. A partir do dia 28, as atividades se concentrarão no Campus da UFRN.
Diariamente, a cada manhã, haverá um seminário; e, à tarde, grupos de trabalhos. A programação também constará de atividades espirituais e culturais. A conferência sobre o tema do Muticom – “Comunicação e participação cidadã: meios e processos” – será proferida por Muniz Sodré, escritor e professor emérito da UFRJ.
Pessoas de várias partes do Brasil confirmam presença no 8º Muticom
“Estamos aguardando, com muita ansiedade, o 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação. Queremos refletir sobre os processos de comunicação para a evangelização.”
Andréia Gripp – Rio de Janeiro (RJ)
“Aqui, no Estado do Piauí, nós já estamos vivendo a expectativa desse Mutirão. Já estamos articulando todos os agentes da Pastoral da Comunicação para, em outubro de 2013, marcarmos presença no 8º Muticom.”
Lana Krisna – Picos (PI)
“As dioceses do Regional Nordeste 2 já estão organizando caravanas para estarmos todos juntos, nesse momento tão importante para a comunicação, em nosso País.”
Márcia Marques – Diocese de Campina Grande (PB) e coordenadora regional da Pascom
“Estarei no 8º Muticom com muita vontade de aprender coisa boa, de conhecer experiências novas de comunicação, de todo o Brasil.”
Jornalista Elson Faxina – Curitiba (PR)
“Estou me preparando, primeiro em oração, por mim e por todos aqueles que estão envolvidos na organização desse evento. Também, estamos nos organizando as dioceses de Santa Catarina para que, em mutirão, cheguemos a Natal, em 2013.”
Teresinha Campos – Diocese de Joinvile (SC) e coordenadora da Pascom, no Regional Sul IV
“Espero encontrar, no 8º Muticom, experiências significativas da Pastoral da Comunicação na internet e a evangelização através do rádio.”
Frei Edgar Alves – Pires do Rio (GO)

Fonte: Assessoria 8º Muticom

DNJ 2012 marca início da divulgação da Campanha da Fraternidade 2013


Último domingo de outubro é sempre voltado para os jovens brasileiros, pois, em todos os anos, se celebra o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Neste ano, em especial, o DNJ dá a largada para a divulgação de um dos importantes eventos do ano que vem: a Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema será a Juventude.
Nesta quarta-feira, 24, foi lançado o twitter @cf2013Oficial e, no próximo domingo, serão lançados a página no Facebook e o site www.cf2013.org.br
A CF acontece sempre, na Igreja no Brasil, no período da Quaresma e, para já incentivar a participação do público-alvo, uma equipe de comunicação específica para a Campanha foi criada com o objetivo de disseminar o conteúdo do texto base da CF por meio das redes sociais, produção de vídeos e interação com os jovens de todo país.
DNJ e CF 2013
Todos os anos, a CNBB elabora um subsídio próprio para que os jovens e as dioceses celebrem o Dia Nacional da Juventude, a partir de orientações para realização de encontros, dinâmicas e meditações. O subsídio do DNJ 2012, em especial, foi construído à luz da CF 2013, como aponta o assessor nacional da Comissão para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado, na apresentação do material.
De acordo com o assessor, a construção deste documento teve a participação da Coordenação Nacional de Jovens que se debruçou sobre a realidade do jovem da atualidade para a redação dos textos. “Essas reflexões vem fortalecer cada vez mais a importância do DNJ, que todos os anos, com um tema novo, ajuda o povo brasileiro a olhar para a juventude, refletir e acompanhar suas propostas”, destacou.
O DNJ sempre acontece no último domingo de outubro. Contudo, como o próximo dia 28 é segundo turno das eleições municipais, as (arqui)dioceses, pastorais, movimentos e comunidade têm escolhido para celebrar outros domingos de outubro ou o primeiro de novembro.
Produtos Campanha da Fraternidade
A CF 2013 tem como tema “Fraternidade e Juventude” e como lema "Eis-me aqui, Senhor. Envia-me" (Is 6,8). E para melhor aprofundar este conteúdo e as reflexões, as Edições CNBB disponibilizam para venda, além do texto base, diversos materiais como o CD com o hino, Via Sacra, cartão postal, livretos quaresmais etc.
Vendas e informações por telefone (61-2193 3019) ou no site das Edições CNBB.

Fonte:
Equipe de Comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
www.jovensconectados.org.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Materiais da Campanha para a Evangelização já estão disponíveis


Com objetivo de despertar o compromisso com a evangelização e com a sustentação das pastorais, foi criada, em 1998, a Campanha para a Evangelização (CE) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com o lema “Eu vi e dou o testemunho: Ele é o filho de Deus” (Jo: 1,34), a CE 2012 se inicia no domingo de Cristo Rei e segue até o 3º domingo do advento, associando a Encarnação do Verbo e o nascimento de Jesus com a missão permanente da Igreja, que é Evangelizar.
Na 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que aconteceu em abril deste ano, em Aparecida (SP), foi decidido que os envelopes para coletas não seriam mais distribuídos pela CNBB. Com isso, os envelopes foram disponibilizados para download, no site da CNBB, com os demais subsídios da CE 2012, como cartazes, postais, folhetos explicativos, adesivos, orações e texto referencial.
O slogan escolhido para a CE 2012 é ‘Evangeli.Já’. “O termo mostra a urgência, e leva as pessoas a refletirem, fora de um lugar comum”, afirma o secretário executivo das Campanhas da Fraternidade e para Evangelização, padre Luiz Carlos Dias.
O valor angariado pela coleta nacional para a evangelização constitui o Fundo para a Evangelização que é administrado pela Comissão para Assuntos Financeiros da CNBB, e é destinado a apoiar as estruturas da Igreja e a atividade evangelizadora. Do total arrecado com a campanha, 45% é destinado à diocese, 20% para a CNBB regional, e 35% para a CNBB Nacional.
A Campanha para a Evangelização não se resume à coleta de recursos. A Evangelização precisa contar com apoio de muitos para mobilizar a solidariedade na Evangelização para que as necessidades da própria comunidade possam ser percebidas, e um serviço concreto possa ser realizado como: animação litúrgica, catequese, promoção dos pobres, colaboração financeira – o dízimo – para a manutenção da infraestrutura da própria diocese.
“Ao despertar a corresponsabilidade de todos na obra evangelizadora, a Igreja também conscientiza os cristãos sobre a necessidade e a responsabilidade na sustentação das atividades pastorais”, descreve o Manual de Animação de Campanhas, ‘Evangelizando e Mobilizando a Solidariedade’.
Para ter acesso a todos os materiais da CE 2012, clique aqui.

Fonte: CNBB

Renovação Carismática Católica elege seu mais novo presidente Diocesano



Durante os dias 19, 20 e 21 de outubro, líderes da Renovação Carismática Católica da Diocese de Campina Grande estiveram reunidos no centro Diocesano do Tambor, onde participaram do retiro anual para lideranças. No mesmo evento aconteceu a Assembléia Diocesana, onde os coordenadores em discernimento elegeram Hernandes Brandão o novo presidente do conselho Diocesano da RCCCG para o Biênio 2013 - 2014. O retiro foi marcado por momentos de oração, partilhas, adoração, celebrações eucarísticas e formações.
O retiro contou com a participação de Felipe Fellizardo e Flavio Laurentino, presidente atual e o presidente eleito do Conselho Estadual respectivamente, ambos da Arquidiocese da Paraíba. José Luis, o atual presidente Diocesano da RCC,  agradeceu a todos pela força e pelo trabalho prestado nos últimos 5 anos. De maneira especial, José agradeceu a Dom Jaime, Arcebispo de Natal que exerceu seu ministério na diocese local por mais de 6 anos. Quando citado, o bispo foi bastante aplaudido pelos Carismáticos.
O retiro dos Carismáticos foi finalizado com a Celebração Eucarística, que foi presidida pelo Reitor do Santuário Diocesano da Divina Misericórdia, Padre Eude Gomes. Ele, que é o diretor espiritual da RCC, afirmou dar total apoio ao movimento e parabenizou o novo presidente eleito, desejando êxito em sua nova missão.

O Novo Presidente da RCC Campina Grande
Hernandes Brandão tem 23 anos é servo do Grupo de Oração Discípulos de Emaús, da paróquia São João Maria Vianney e São Sebastião, em Campina Grande. Ele tem 10 anos de caminhando no Movimento RCC. Perguntado sobre a emoção de ter sido eleito novo presidente da RCC CG, ele respondeu:
"Agradecido pela confiança que os irmãos coordenadores de Grupos de Oração depositaram em mim para presidir o conselho diocesano da RCC, mas acima de tudo estou feliz por saber que o Senhor me escolheu para coordenar as atividades diocesanas do movimento. A alegria é imensa, pois sei que não foi apenas uma escolha humana mas uma escolha do próprio Espirito Santo. Como o profeta Jeremias, ‘Eu não sei falar, sou apenas uma criança’, porém estou CONFIANTE na misericórdia do Senhor e na ajuda dos irmãos”.
Hernandes ainda deixou a sua mensagem para todos os Carismáticos da Diocese:
"Vamos trabalhar para que o Espírito Santo seja conhecido e amado nos lugares de nossa diocese que ainda não o conhecem e não sabem de sua força e poder. Vamos semear dessa maneira a cultura de Pentecostes, a ‘única que fecunda a civilização do amor’, como nos disse o Beato João Paulo II, na Itália. Que juntos (grupos de oração, comunidades carismáticas e todas as outras expressões presentes em nossa diocese), possamos viver a unidade, a missão e a identidade a qual fomos chamados. Peço também que Nossa Senhora da Conceição, nossa padroeira, esteja à frente de nossos trabalhos e interceda para que nossa diocese viva um grande Pentecostes. Deus nos abençoe!"

Pascom Diocesana com Ministério de Comunicação da RCC

JMJ Rio 2013: Festival da Juventude recebe inscrições do Brasil e do mundo


O Festival da Juventude está com inscrições abertas para apresentações culturais do Brasil e do mundo. O evento é uma oportunidade de encontrar Deus por meio da arte, dentro da programação da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.
O festival promove um intercâmbio cultural por meio da evangelização dos jovens nesta grande festa de fé, que será realizada no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho do próximo ano. Segundo a secretária Executiva do setor de Atos Culturais do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013, Paloma Lladó, o Festival da Juventude é uma forma de encontrar Deus nas apresentações artísticas. “Uma alma contente é uma alma que canta”, diz. “Queremos mostrar a alegria de ser povo de Deus por meio da música, teatro, dança, exposições”.

Para participar, basta fazer a inscrição no site

O Festival da Juventude terá apresentações de músicas, peças teatrais, danças e exposições. No site da JMJ, estão disponíveis três formulários para música, artes cênicas e exposição. Os grupos interessados em se apresentar podem preencher um dos formulários. Estas apresentações poderão acontecer em um dos palcos da JMJ, espalhados por toda a cidade do Rio de Janeiro, em auditórios, teatros, museus.
As inscrições vão até o dia 15 de dezembro de 2012 e estão sob a responsabilidade do Setor de Atos Culturais do Comitê Organizador Local (COL).
Na seleção, serão contemplados, como critérios principais, a coerência com o Magistério da Igreja, a qualidade técnica e a adequação ao espírito jovem da JMJ. Para apresentações musicais, serão aceitas as cristãs, em qualquer ritmo. As bandas, grupos e exposições irão se apresentar em diversos teatros da cidade e em palcos distribuídos pelos bairros. Os participantes dos grupos que forem aprovados para participar doFestival da Juventude não precisam ser peregrinos.

Mais informações:
festival@rio2013.com
Fonte: Assessoria JMJ Rio 2013

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

IAM realiza Encontro de Formação para novas lideranças e veteranos


Será realizado, de 2 a 4 de novembro, o Encontro de Formação para Assessores da Infância e Adolescência Missionária – EFAIAM. O evento pretende reunir lideranças paroquiais e pastorais que queiram assumir, ou já assumem, esta Obra Pontifícia com as crianças e adolescentes. O EFAIAM será no Centro Diocesano de Formação Dom Luís Gonzaga Fernandes (Tambor). A inscrição por meio da ficha (baixe aqui a ficha de inscrição) deverá ser preenchida e enviada até o dia 01 de NOVEMBRO para o email diocese@gmail.com. A taxa de contribuição será de R$ 20,00.
A Ir. Augusta, que acompanha a equipe de coordenação diocesana da IAM, acredita no trabalho com as crianças e adolescentes para a continuidade da Igreja. “Queremos com muita alegria e paixão fazer acontecer a missão com as crianças em nossa Diocese, pois uma paróquia que acolhe e dinamiza a IAM será, no futuro, uma paróquia missionária”, disse a religiosa.

Para mais informações, os seguintes contatos:
diocese@gmail.com fone: 3321 4109 Andréa - Cúria Diocesana de Campina Grande
guga_mas@yahoo.com.br Ir. Augusta fone: 3333 3717 ou 8629 3460
alexsandra_pb@yahoo.com.br Alexandra fone: 8736 4916

Pascom Diocesana

Ministério de Teatro João Paulo II abre inscrição para curso de Artes Cênicas


Estão abertas as inscrições para o Curso de Artes Cênicas, do Ministério de Teatro João Paulo II, voltado ao serviço religioso. O curso tem o objetivo de abrir espaço para novos integrantes do Ministério e também completar o elenco para a reapresentação da peça “Cárcere das Almas”. A formação será realizada no dia 4 de novembro às 16h no Centro de Formação da Catedral. As inscrições são gratuitas, porém obrigatórias e devem ser feitas na Secretaria da Catedral.
O Ministério de Teatro João Paulo II existe desde novembro de 2007 na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (Catedral) e trabalha com Artes Cênicas e dança. De acordo com Sandro, coordenador do grupo, o Ministério atende a todos os convites para encenações ou coreografias em solenidades de momentos especiais da Igreja. Ainda de acordo com o coordenador, os interessados em ingressar no Ministério podem procurar o serviço durante o ano todo.
Os contatos para mais informações e inscrições no Curso do próximo dia 4 são: (83) 8829-1253, 8880-7911 ou na Secretaria da Catedral no telefone (83) 3321 3140.

Pascom Diocesana

Bispo celebra missa de encerramento do Viver em Cristo e fala da alegria de participar do evento pela primeira vez


A 20ª edição do Viver em Cristo foi encerrada no início da noite deste domingo, 21, com a Santa Missa celebrada pelo bispo de Campina Grande, Dom Manoel Delson, que foi bastante aplaudido pelo público presente ao ginásio do Clube Campestre, concelebrada pelos padres Márcio Henrique e Carlinhos. O bispo, que participou pela primeira vez do Viver em Cristo, o evento que é o mais antigo promovido pela Comunidade de São Pio X, falou da alegria de estar presente ao que ele chamou de mais uma “bonita ação do Espírito Santo, uma oportunidade de plantar a mensagem de Cristo nos participantes”.

Sobre o tema do Viver em Cristo deste ano, “Com a boca proclamo a minha fé” (Rm 10, 10), estar diretamente relacionado ao Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI e aberto em Campina Grande no último dia 12, no Parque do Povo, pelo próprio Dom Delson, o bispo diocesano disse que a fé é essencial para a humanidade, representa a abertura do ser humano para Deus e o evento contribui para que ela seja refletida de forma mais profunda.

Durante a celebração, Dom Delson falou mais uma vez sobre a grande alegria que sentia por participar do Viver em Cristo e parabenizou a Comunidade de São Pio X, através do fundador, Antônio Lucena, que estava presente, pela realização do evento que reuniu milhares de pessoas e que plantou a palavra de Deus. Antes da bênção final dada por Dom Delson, o coordenador geral, Gustavo Lucena, também agradeceu pela sua presença e todos que colaboraram para o evento.

A programação da tarde começou com a animação de Teto Elétrico,  antecedendo a segunda pregação do dia, também com Evandro Nunes, da  Renovação Carismática Católica de Santo Amaro-SP, sobre “Com a boca,  proclamo a minha fé” (Rm 10,10), tema do Viver em Cristo deste ano. Na pregação, Evandro ressaltou o poder da fé, que tudo pode conquistar.

“Proclame a sua fé e a sua vida nunca mais será a mesma”, disse o pregador, acrescentando que quem proclama a fé, enxerga Deus até diante de uma doença. Depois da pregação do missionário, teve início a celebração da Santa Missa.

Fonte: Comunidade São Pio X

Pregador do Viver em Cristo: “quem se decide por Deus, não abre mão dele nunca mais”


Na primeira pregação do 20º Viver em Cristo, que teve início na manhã deste domingo, 21, no ginásio do Clube Campestre, em Campina Grande, Evandro Nunes, que pela primeira vez faz pregação na Paraíba, falou sobre os dias de crise e profundo abatimento espiritual que as pessoas estão vivendo atualmente. “O mundo está virando as costas para Deus”, disse o missionário da Renovação Carismática Católica de Santo Amaro-SP, durante a sua pregação para o público presente ao ginásio.
Mas, segundo Evandro, quem se decide pelo Senhor não abre mão dele nunca mais, prosseguiu Evandro, que teve como tema da pregação “Por minhas obras, te mostrarei a minha fé” (Tg 2, 14-18). “É necessário que voltemos a acreditar e orar, porque quando isso acontece, o céu se move em seu favor”, disse o pregador, acrescentando que se a pessoa perdeu tudo, dinheiro, trabalho, bens preciosos, mas a sua fé não foi atingida, Deus devolve tudo.
A programação do Viver em Cristo, que neste ano tem como tema ‘Com a boca proclamo a minha fé’ (Rm 10, 10) e completa 20 anos, foi aberta no início da manhã com o Terço dos Homens, que realiza encontros desde agosto de 2004 e já possui 86 grupos formados em Campina Grande. Em seguida, aconteceu um momento de animação com Luceana Ribeiro, acompanhada pelo Ministério de Louvor e Adoração “Viver em Cristo”, antes da primeira pregação do dia, com Evandro Nunes.
Depois de um intervalo, Luceana Ribeiro promoveu mais um momento de animação e em seguida aconteceram a procissão, adoração, com Evandro Nunes e Gustavo Lucena, e a bênção com o Santíssimo Sacramento, com momentos de muito louvor e emoção, encerrando a programação da manhã do 20º Viver em Cristo.

Fonte: Comunidade São Pio X

sábado, 20 de outubro de 2012

7 anos de Vida Sacerdotal


A Paróquia de Nossa Senhora das Mercês através da Pastoral da Comunicação felicita ao nosso pároco Padre Luciano Guedes da Silva pelos seus 7 anos de Vida Sacerdotal.
Rogando à Deus que sempre o conserve como um "Pastor de acordo com o seu coração".

Votos de um feliz ministério.

Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora das Mercês

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Lançado CD com o Hino da CF 2013



Já está disponível nas livrarias católicas do Brasil o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade de 2013 e os cantos para a quaresma do ano C. Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), o CD traz o hino da Campanha da Fraternidade e o repertório quaresmal correspondente a cada ano.
A Campanha da Fraternidade 2013, que tem por tema “Fraternidade e Juventude”, e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf, Is 6,8) , teve seu hino escolhido a partir de concurso aberto para todos que desejassem participar. A canção foi composta para servir durante encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão. O CD contém outras faixas inéditas para as celebrações da quaresma do ano C, além de músicas para o trabalho de evangelização com a juventude.
O assessor de Música Litúrgica da Conferência Nacional dos Bipos do Brasil (CNBB), padre José Carlos Sala afirma que, de acordo com suas potencialidades, “as equipes de canto e música escolherão o melhor meio para apropriar-se desse rico repertório quaresmal que aparece no CD e no Hinário Litúrgico da CNBB e ajudar os fiéis na assimilação dos cantos próprios deste tempo”.
“Que o hino da Campanha da Fraternidade e os cantos próprios para o trabalho de evangelização com os jovens ajudem no processo de reflexão da realidade da juventude no Brasil e sejam sinal de alegria e comunhão eclesial”, disse o assessor.
Fonte: CNBB

Palestras, Mesa-redonda e trabalhos em grupo pontuam o segundo dia da 47ª Assembleia Regional


Pe. Everaldo Fernandes
Bispos e Arcebispos além de padres, religiosas e leigos, estes coordenadores regionais de pastorais, movimentos e serviços, continuam reunidos em Lagoa Seca (PB) discutindo a temática “Evangelização da Juventude”. Nesta quinta-feira (18) as atividades foram voltadas para a discussão do novo cenário social e interpretação dos novos desafios e problemáticas da evangelização. A Santa Missa, presidida por Dom Delson, bispo de Campina Grande e vice-presidente do regional, abriu as atividades do segundo dia da Assembleia.
Pe. Everaldo Fernandes, da diocese de Caruaru, ministrou uma palestra onde ele abordava a compreensão dos cenários sociais atuais. O padre refletiu sobre as novas urgências e as principais mudanças no comportamento da juventude e de toda sociedade globalizada. Pe. Everaldo caracterizou a sociedade moderna como “sociedade do bombástico, do espetáculo”. Ele ainda frisou que hoje, mais que em qualquer outro tempo, a imagem dos fatos está supervalorizada. “Somos uma geração que precisa ver”, disse.
Um grupo de jovens representando diversos seguimentos presentes no regional (PJ, PJMP, Focolares, Novas Comunidades...) apresentou pontos de vista sobre várias problemáticas que envolvem a evangelização da juventude. A família, o envolvimento do clero, o apoio às iniciativas populares e as mazelas sociais – como as drogas e a violência desenfreada – foram colocadas pelos presentes em debate de ideias. Camila Laurentino, representante das Novas Comunidades, concluiu sua participação afirmando que a Igreja é conservadora e revolucionária: “viver em oração, participar da missa, fazer voto de pobreza nesta sociedade atual é um ato revolucionário”, frisou.
E a tarde iniciou com a oração e animação realizada pela equipe da Obra Nova do Coração de Maria, da Diocese de Campina Grande. Posteriormente, o Padre Virgilio apresentou por meio de dados  estatísticos sobre a juventude, destacando principalmente o desafio da atualidade. Logo após, foram divididos 11 grupos e cada um com 15 pessoas (bispos, padres, superiores, jovens e religiosas) para discutir o tema da palestra do dia. De acordo com Katyuscia, da diocese de Caicó, "o jovem precisa ser desafiado pelo pastor da igreja".

Fonte: CNBB NE2

Tem início a 47ª Assembleia Pastoral Regional da CNBB NE2


Teve inicio na noite de quarta-feira, 17 de setembro de 2012, no auditório do Convento de Santo Antônio, em Ipuarana, no município de Lagoa Seca, na Paraíba, a 47ª Assembleia Pastoral Regional NE2, com o tema: “Evangelização da Juventude”. A celebração de abertura, organizada pela Equipe de Liturgia da CNBB NE2, acolheu participantes em clima de fraternidade; foi presida pelo Bispo da Diocese de Afogados da Ingazeira, Dom Egídio Bisol.
Em seguida, no plenário, o bispo da Diocese de Campina Grande-PB, disse: "já estamos em clima de Jornada Mundial da Juventude". Posteriormente, o presidente do Regional Nordeste 2 e bispo de Palmares, Dom Genival Saraiva França, realizou o discurso de abertura enfatizando a unidade da Igreja que está em comunhão com o Sínodo dos Bispos, que está acontecendo em Roma. Dom Genival ainda expôs a importância do tema da Assembleia: “Esta 47ª Assembleia Pastoral Regional, que se dedica à “Evangelização da Juventude”, encontra na Trindade as inspirações e as luzes de que necessita para que, como os Apóstolos, possa cumprir o mandato que recebeu: “Ide, fazei discípulos meus todos os povos”.
Dom Dino Marchió, bispo de Caruaru e referencial para a juventude no Regional, expôs as expectativas para o encontro e explicou a proposta de trabalho que será utilizada até o sábado, quando será encerrada a Assembleia.

Pascom Diocesana com CNBB NE2

RCC se prepara para a eleição da nova presidência do conselho diocesano


A Renovação Carismática Católica da Diocese de Campina Grande realiza nos dias 19, 20 e 21 de outubro, no centro Diocesano do Tambor, o Retiro anual para Liderança. Nessa mesma ocasião acontece a Assembléia Diocesana de Coordenadores onde será eleita a nova Presidência do Conselho Diocesano da RCC-CG para o Biênio 2013 / 2014.
Esse retiro/assembléia é destinado para todos os que fazem parte do núcleo de serviço do grupo de oração, as novas comunidades que compreendem a RCC, como também todos os coordenadores diocesanos de ministérios e seus núcleos.
Atualmente o presidente do Conselho diocesano é José Luis de Carvalho, que por dois mandatos seguidos esteve à frente do movimento em sua instância diocesana.

Pascom com RCC CG

Igreja celebra o Dia Mundial das Missões próximo dia 21


No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O documento Redemptoris Missio, Encíclica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do mandato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossuficiência (RM 85)”.
Em outras palavras, o documento faz um apelo a toda a Igreja: de se abrir para Missão além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10, 10)”, mandato que o Redemptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fim; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação missionária denominada ‘missão ad gentes’”.
O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus, nesse dia, devem festejar a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.
O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927 e, em 19 de outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrou a origem do Dia, falando aos fiéis da Igreja de Sassari, durante sua viagem pastoral à Sardenha. “Nunca venha a faltar o espírito missionário que animou as testemunhas de Cristo nesta cidade. Todo mundo sabe que o Dia Mundial das Missões foi sugerido em uma reunião do Círculo Missionário do seminário provincial de Sassari em 1926, então governado pelos padres vicentinos, entre os quais se destacava pelo zelo apostólico o padre Giovanni Battista Manzella”.
No Brasil, o Dia Mundial das Missões foi celebrado pela primeira vez já no começo da década de 1930, pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, implantada por dom Bento Aloisi Masella, então Núncio Apostólico. O próprio dom Bento presidiu a Obra até o dia 10 de Agosto de 1934, data em que passou o cargo de Presidente Nacional da Obra ao padre Dictino de La Parte, da Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, que vinha desempenhando, com muita proficiência e resultado, o cargo de Diretor Regional da 4ª Região.
Já naquele tempo a Direção Nacional da Obra fornecia subsídios (santinhos, folhetos) e sugeria ‘palavras de ordem’ para a animação da Campanha Missionária. Em 1934 a Palavra de ordem foi: “Todos os católicos por todos os infiéis!”.

Campanha Missionária 2012
Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas. Este ano será feita no sábado e domingo, dias 20 e 21 de outubro. O valor arrecadado deve ser integralmente enviado ao Fundo Universal de Solidariedade, através das Pontifícias Obras Missionárias. Essa contribuição econômica é destinada a projetos missionários em todo o mundo, por meio da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.

Faça o download do Material da Campanha Missionária 2012



Fonte: Assessoria de Imprensa Pontifícias Obras Missionárias

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Diocese realiza a VI Romaria Missionária das Comunidades e abre oficialmente o Ano da Fé


Com cantos de louvor, carreata, procissão e muita fé, a 6ª edição da Romaria Missionária das Comunidades reuniu cerca de 2 mil fieis na tarde desta sexta-feira, dia 12. O encerramento da peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida e a abertura do Ano da Fé marcaram o dia da Padroeira do Brasil na Diocese.
A imagem de Nossa Senhora Aparecida, que visitou todas as paróquias da diocese, estava na Paróquia da Sagrada Família de onde foi iniciada a programação da Romaria. Uma grande carreata trazia a imagem peregrina sob queima de fogos e cantos de louvor acompanhados de um mini trio. A grande quantidade de carros se dirigiu até a Paróquia de São Cristóvão, no bairro do Centenário, onde centenas de fieis já aguardavam a imagem.  Deste ponto em diante, a multidão seguiu em procissão até o Parque do Povo, no centro da cidade.
O Pe. Zé Vanildo, administrador paroquial de São Cristóvão, fazia a animação dos missionários que aguardavam a imagem no Parque do Povo. O Bispo Diocesano Dom Delson, padres, religiosas e seminaristas também aguardavam a procissão. Os grupos das paróquias, pastorais movimentos e serviços traziam suas faixas e bandeiras brancas abrilhantando a programação.
A imagem de Nossa Senhora Aparecida chegou ao Parque do Povo sob forte aplauso e cantos de louvor. Os fieis se emocionavam com a passagem da imagem pelo meio da multidão. Com a imagem devidamente acomodada, foi iniciada a Santa Missa, presidida por Dom Delson e concelebrada pelos padres presentes.

A MISSA E A ABERTURA DO ANO DA FÉ

“Que nosso país tenha paz e prospere para atender aos anseios da nossa sociedade”. Com  estas palavras,  Dom Delson dava início à Celebração, pedindo a intercessão de N. Sra. Aparecida padroeira do Brasil. O Bispo saudava a todos e se dizia feliz em participar daquele que era o seu primeiro momento com toda comunidade diocesana.
Como já havia sido anunciado, durante a homilia, Dom Delson abriu oficialmente na diocese o Ano da Fé. O Bispo pediu, durante a homilia, que todos atendam ao pedido do Santo Padre, o Papa Bento XVI, e proclamem e vivam com intensidade a fé em Jesus Cristo e na igreja por Ele fundada.
O Ano da Fé foi aberto pelo Papa nesta quinta-feira, dia 11. Já no Brasil, foi aberto nesta sexta durante a Missa da Festa de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes.
O Ano da Fé se encerra no dia 24 de novembro de 2013, na solenidade de Cristo Rei.

Veja as fotos da Romaria AQUI

Pascom Diocesana

Durante missa solene da Padroeira, é aberto Ano da Fé no Brasil


O Ano da Fé proclamado oficialmente pelo Papa Bento XVI em Roma na última quinta-feira (11) foi aberto em âmbito nacional durante a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional nesta sexta-feira (12), durante a missa das 10h.
Na Missa Solene das 10h, o reitor do Santuário Nacional, Pe. Darci Nicioli, leu a mensagem especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assinada pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida.
Na nota, Dom Raymundo explica que foi convidado pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI para concelebrar a Missa de Abertura do Ano da Fé em Roma, por isso, não esteve presente na solene Celebração de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Na mensagem, o presidente da CNBB expressa o desejo da Igreja do Brasil para a celebração deste Ano.
“A Presidência da CNBB deseja a todas as Igrejas locais do Brasil que esse Ano seja, como indicou o Santo Padre, ‘um momento de graça e de compromisso para uma conversão a Deus cada vez mais completa, para fortalecer a nossa fé n’Ele e para O anunciar com alegria ao homem do nosso tempo’ (Bento XVI, Homilia, 16 de outubro de 2011)”.
A “renovada atenção” aos documentos conciliares, ao Catecismo da Igreja Católica – que comemora 20 anos da sua publicação – e a história da fé da Igreja Católica ao longo de mais de 2 mil anos foram destaques na mensagem da CNBB.
Esses instrumentos “nos permitirão crescer no conhecimento de nossa fé e em sua vivência cada vez mais decidida, para continuar a testemunhá-la com coragem em nosso tempo”, destacou a mensagem.
Para finalizar a nota, o presidente da CNBB, Dom Raymundo, invocou a proteção da Mãe Aparecida para todo o povo brasileiro.
“Invocamos sobre a Igreja no Brasil a proteção da Virgem Aparecida, ela que ‘acreditando n’Aquele que gerou, concebeu-o também num ato de fé’ (Santo Agostinho, Sermo 215). Acompanhe-nos ela, ao longo deste Ano, sendo nossa mestra na fé, que consiste em estar à disposição para que se cumpra também em nós a vontade de Deus (cf. Lc 1, 38)”.

Fonte: Portal A12

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nossa Senhora Aparecida


A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura.

Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio.

A cor acanelada com que, hoje, é conhecida ,deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.

Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer.

Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.


Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo.

O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus.

Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemenente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.

Coroa e Manto

A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".

O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia.

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.

Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com