quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sé Vacante: presidência da CNBB envia carta aos bispos sobre o período


CNBBNo final da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, após as 16 horas, quando se iniciou o período de vacância da Sé Apostólica, a CNBB enviou carta aos bispos do Brasil na qual “se une aos irmãos Arce/Bispos e a todas as comunidades espalhadas pelas Igrejas Particulares, para vivenciar esse tempo com particular dedicação à oração em ação de graças pelos oito anos de pontificado do Santo Padre Bento XVI, e pelos Cardeais que elegerão o novo Papa”.
Na carta, a CNBB recomenda que seja lembrada a mesma súplica sugerida pelo então Cardeal Ratzinger, em 2005, antes do Conclave que o elegeu Sucessor de Pedro: “Peçamos com insistência ao Senhor que (...) nos ofereça um pastor segundo o seu coração, um pastor que nos guie ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria”.
Os bispos da presidência da Conferência recordam que durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa ´PELA ELEIÇÃO DO PAPA´, a ´ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO´, a exortação aos fieis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz”.
A conclusão da carta traz a renovação da compromisso com a comunhão entre os sucessores dos apóstolos e a confiança no Espírito Santo: “permaneçamos unidos na fé, fortes no amor, esperançosos na ação que conduz e anima a Igreja. Acima de tudo, sejamos dóceis ao Espírito Santo que “introduz a Igreja no conhecimento de toda a verdade (cf. Jo 16, 13), unifica-a na comunhão e no ministério, edifica-a e dirige-a com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e enriquece-a com os seus frutos (cf. Et 4, 11-12; 1 Cor 12, 4; Gál 5, 22)” (João Paulo II)”.
Fonte: CNBB

Sé Vacante


APOSTOLICA SEDES VACANS 



Fonte: http://www.vatican.va

Bento XVI: sou um simples peregrino que inicia a última etapa de sua peregrinação na terra


castelgandolfo.28.02"Obrigado, caros amigos, estou feliz por encontrar-me com vocês, circundado pela beleza da Criação e pela simpatia de vocês que me fazem muito bem. Obrigado pela amizade de vocês, do seu afeto!" Essas foram as primeiras palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis reunidos diante da residência apostólica de Castel Gandolfo, no final da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, horas antes de encerrar oficialmente seu pontificado.
"Vocês sabem que este dia é para mim diferente dos dias precedentes: serei Sumo Pontífice da Igreja Católica até às 20h desta noite, depois não mais o serei". "Sou simplesmente um peregrino – prosseguiu – que inicia a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas gostaria ainda com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, de trabalhar em prol do bem comum e do bem da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela simpatia de vocês. Sigamos adiante com o Senhor para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado!"
Em seguida, emocionado, o Santo Padre concedeu a sua Bênção apostólica aos presentes.
O Papa havia chegado a Castel Gandolfo às 17h23, ao heliporto das Vilas Pontifícias, acolhido pelo som dos sinos da Diocese de Albano Laziale.
De fato, Bento XVI havia deixado o Vaticano de helicóptero às 17h07, também ao som dos sinos e dando a volta sobre a Praça São Pedro para saudar os muitos fiéis reunidos para dirigir-lhe a última comovida saudação de Roma expressando o seu muito obrigado ao Papa.
O helicóptero sobrevoou o Coliseu e a Basílica de São João de Latrão – sede da Diocese de Roma –, com imagens transmitidas pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV).
Pouco antes das 17h locais, no pátio São Damaso, Bento XVI fora saudado pelos superiores da Secretaria de Estado, conduzidos pelo Cardeal Tarcisio Bertone, pelos cardeais Agostino Vallini e Angelo Comastri, respectivamente, vigário-geral do Papa para a Diocese de Roma, e vigário do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano, e pelo piquete da Guarda Suíça.
Passando de automóvel diante da Gruta de Lourdes, nos Jardins Vaticanos, chegou em seguida ao heliporto vaticano, onde foi acolhido pelo Cardeal decano Angelo Sodano e pelo Cardeal Giovanni Lajolo.
Em Castel Gandolfo o Papa foi acolhido pelo Cardeal Bertello, Dom Schiacca, pelo bispo de Albano Laziale, Dom Marcello Semeraro, pelo diretor das Vilas Pontifícias, Saverio Petrillo, bem como pelo prefeito de Castel Gandolfo.
Bento XVI permanecerá na residência de Castel Gandolfo por cerca de dois meses, para em seguida retornar ao Vaticano como Papa emérito e residir no mosteiro "Mater Ecclesiae", uma vez restaurado. Às 20h conclui-se o seu Pontificado e se inicia a sé vacante.
Bento XVI publicou o seu último tweet no momento de deixar, às 17h locais, o Vaticano, retirando-se para Castel Gandolfo, na qual enviou a seguinte mensagem: "Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida"
Fonte: CNBB

Bento XVI em Castel Gandolfo


papa.castel.28.02No início da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI foi levado de helicóptero para a cidade de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma. Segundo informações da Sala de Imprensa da Santa Sé ele ficará na residência de verão por dois meses. As 20 horas de Roma, 16 horas de Brasília, estará encerrado o seu pontificado.
A cidade de Castel Gandolfo Fica a 30 km ao sul de Roma, à beira do lago de Albano. A residência foi construída em 1626 pelo Papa Urbano VIII como residência de campo para passar o verão. Desde a sua construção, a Igreja já teve 31 papas, sendo que apenas 15 fizeram uso da residência em algum momento. Bento XVI, nos seus quase oito anos de pontificado, passou longas temporadas neste belo local, onde escreveu parte da trilogia 'Jesus de Nazaré'.
Durante a II Guerra Mundial, os aposentos onde ficará Bento XVI foram transformados numa maternidade, onde nasceram 50 crianças, filhos de italianos que ali se refugiavam. Os pais das crianças, como forma de agradecimento ao Papa Pio XII (Eugenio Pacelli), colocaram o nome das crianças de Eugenio ou Pio.
A Residência Apostólica de Castel Gandolfo e os jardins ao seu redor ocupam 55 hectares, área maior que o Estado do Vaticano. Os jardins, com espaços projetados por Bernini, além das centenas de árvores, tem um espaço especial dedicado à Virgem Maria. Nas três vilas que formam o complexo (a Residência Papal, a Vila Barberini e outra destinada à administração), trabalham 55 pessoas, sendo que muitas vivem no local com suas famílias. O complexo também conta com exploração leiteira, produzindo cerca de 600 litros/dia, vendidos no supermercado Vaticano ou em leiterias locais. Ali também são criadas galinhas e produzidas verduras. A Residência Apostólica não possui grandes obras de arte, destacando apenas a beleza de algumas tapeçarias. A beleza do lugar e do lago de origem vulcânica suprem o que falta no interior da residência.
Fonte: CNBB

Presidente da CNBB diz que a reúncia do Papa foi gesto profético


domdamasceno.coletiva.27.02.2013Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida, é um dos cinco cardeais brasileiros eleitores que se encontram em Roma, convocados para o próximo conclave. Nesta quarta-feira, 27de fevereiro, após participar da audiência geral na Praça São Pedro, concedeu uma coletiva aos jornalistas.
A repórter da Rádio Vaticano Cristiane Murray esteve no Colégio Pio Brasileiro. Dom Raymundo, ao anunciar a renúncia, Bento XVI admitiu seus limites, de idade e de forças, para prosseguir em seu ministério. A decisão de abdicar ao Pontificado, primeira depois de 600 anos, foi considerada ‘humilde e corajosa’, tendo ‘humanizado’ a imagem da Igreja.
O sr. acredita que este gesto vai aproximar os fiéis da Igreja?
“Acho que sim. É um gesto que podemos até dizer ‘profético’, que quer nos dizer alguma coisa. No sentido que o Papa também é o Vigário de Cristo, é aquele que faz as vezes de Cristo, mas quem conduz a Igreja propriamente é Cristo, então primeiro ele nos dá este sinal profético: o Papa é humano, tem seus limites físicos e chega um momento em que ele pode dizer que não tem mais condições de conduzir a Igreja como deveria governá-la, de modo eficiente, com todo o bem que a Igreja exige. É profético neste sentido, um gesto de humildade, de grandeza, coragem. Porque o Papa sabia das repercussões de seu gesto... estamos todos vendo. É algo inusitado que pegou a Igreja de surpresa, embora ele tenha feito alusões à possível renúncia. Mas uma coisa é fazer alusões, outra é renunciar mesmo. A gente nunca sabe se fato isto iria se concretizar. Ele deixou em aberto esta possibilidade. O gesto é profético neste cenário”.
Fonte: CNBB

Bento XVI garante reverência e obediência ao novo Papa


papa.despedida.cardeaisNa manhã desta quinta-feira, 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI teve um encontro com os membros do Colégio dos Cardeais, renovou seu compromisso de permanecer unido a todos, pediu que permaneçam em oração e declarou, solenemente, incondicionada reverência e obediência ao futuro Papa.
Assim como o cardeal Sodano, o Papa também citou a experiência dos discípulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado.
Como disse ontem diante de milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.
Aos Cardeais, o Papa expressou “um pensamento simples” sobre a Igreja e sobre o seu mistério, que constitui para todos nós a razão e a paixão da vida, escrita por Romano Guardini. Ou seja, de que a Igreja não é uma instituição excogitada, mas uma realidade viva. Ela vive do decorrer do tempo, transformando-se, mas em sua natureza permanece sempre a mesma. O seu coração é Cristo.
“Parece que esta foi a nossa experiência ontem na Praça. Ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, e vive realmente da força de Deus. Ela está no mundo, apesar de não ser do mundo. É de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e nós o vimos ontem. Por isso é verdadeira e eloquente a outra famosa expressão de Guardini:
A Igreja se desperta no ânimo das pessoas. A Igreja vive, cresce e se desperta nos ânimos que, como a Virgem Maria, acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo. Oferecem a Deus a própria carne e o próprio trabalho em sua pobreza e humildade, se tornando capazes de gerar Cristo hoje no mundo.
Através da Igreja, disse o Papa, o mistério da encarnação permanece presente sempre. E fez um apelo aos Cardeais:
“Permaneçamos unidos, queridos irmãos, neste mistério, na oração, especialmente na Eucaristia cotidiana, e assim serviremos a Igreja e toda a humanidade. Esta é a nossa alegria que ninguém pode nos tirar. Antes de saudá-los pessoalmente, desejo dizer que continuarei próximo com a oração, especialmente nos próximos dias, para que sejais plenamente dóceis à ação do Espírito Santo na eleição do novo Papa. Que o Senhor vos mostre quem Ele quer. E entre vós, entre o Colégio dos cardeais, está também o futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicionada reverência e obediência.”
Fonte: CNBB

O afeto dos cardeais ao Papa


papa.cardeais.despedida“Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão.” Assim, o Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, saudou o Papa Bento XVI, na Sala Clementina, em nome de todos os cardeais presentes em Roma.
“Com grande trepidação, os Padres Cardeais se unem ao seu redor, Santidade, para manifestar-lhe mais uma vez seu profundo afeto e expressar-lhe viva gratidão por seu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade.”
Recordando as palavras pronunciadas pelo Pontífice sábado passado, no final dos Exercícios Espirituais, quando agradeceu a todos por esses quase oito anos, durante os quais seus colaboradores carregaram com competência, afeto, amor e fé o peso do ministério petrino, o Cardeal afirmou que é o Colégio que deve agradecer pelo exemplo que o Papa deu em todo este período:
“Em 19 de abril de 2005, Sua Santidade se inseriu na longa cadeia de Sucessores do Apóstolo Pedro e hoje, 28 de fevereiro de 2013, está prestar a deixar-nos, à espera que o timão da barca de Pedro passe a outras mãos. Assim, prosseguirá a sucessão apostólica, que o Senhor prometeu à sua Santa Igreja, até quando se ouvir sobre a terra a voz do Anjo do Apocalipse que proclamará ‘Já não haverá mais tempo... então o mistério de Deus estará consumado’. Terminará assim a história da Igreja, com a história do mundo, com o advento de novos céus e terra nova.”

O Cardeal Sodano afirmou que, “com profundo amor”, os cardeais tentaram acompanhá-Lo no seu caminho, revivendo a experiência dos discípulos de Emaús, os quais, depois de caminharam com Jesus, disseram um ao outro: ‘Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho?’.
“Sim, Padre Santo, saiba que o nosso coração também ardia enquanto caminhávamos juntos nesses últimos oito anos. Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão. Em coro, repetimos uma expressão típica de sua querida terra natal: ‘Vergelt's Gott’, Deus lhe pague!”
Fonte: CNBB

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bento XVI deixa aos cardeais a faculdade de antecipar o Conclave


PapaBentoconclave25022013Foi publicada nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, a Carta Apostólica de Bento XVI em forma de Motu Proprio "Normas nonnullas", sobre algumas modificações nas regras relativas à eleição do Romano Pontífice. No documento, Bento XVI faz algumas alterações nas normativas precedentes para
"Nenhum cardeal eleitor poderá ser excluído tanto da eleição ativa quanto da passiva por nenhum motivo ou pretexto, exceto conforme previsto nos números 40 e 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis", afirma Bento XVI. Foi estabelecido que a partir do momento em que a Sé Apostólica estiver legitimamente vacante, espera-se quinze dias para ter início o Conclave.
O Papa deixa ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do Conclave se consta da presença de todos os cardeais eleitores, como também a faculdade de prolongar, se existirem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Passados ao máximo vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais eleitores presentes devem proceder à eleição.
Especificam-se as normas para o sigilo do Conclave: "Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios dentro de seu âmbito deverão ser regulados, no dito período, a fim de garantir a discrição e o desempenho livre de todas as operações ligadas à eleição do Sumo Pontífice. Em particular deverá ser previsto, com a ajuda de prelados clérigos, que ninguém se aproxime dos cardeais eleitores durante o percurso da Casa Santa Marta ao Palácio Apostólico Vaticano.
Todas as pessoas que por qualquer motivo e em qualquer tempo ficarem sabendo do que diretamente ou indiretamente concerne aos atos relativos à eleição, sobretudo em relação às cédulas na própria eleição, são obrigadas ao segredo absoluto com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores. Para esse objetivo, antes do início das eleições, eles deverão fazer juramento segundo modalidades precisas na consciência de que uma sua infiltração levará a excomunhão "latae sententiae", reservada à Sé Apostólica.
Foram abolidas as eleições por aclamação e por compromisso. A única forma reconhecida de eleição do Romano Pontífice é a de voto secreto.
"Se as votações das quais nos números 72, 73 e 74 da Constituição Apostólica Universi Dominici gregis não terão êxito, ficou estabelecido que se dedique um dia de oração, reflexão e diálogo. Nas votações sucessivas, "terão voz passiva somente os dois nomes que na votação precedente obtiveram o maior número de votos, nem poderá retirar-se da disposição que para a eleição válida, mesmo nestes votos, é exigida a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos dos cardeais do presentes e votantes. Nessas votações, os dois nomes que têm voz passiva não têm voz ativa".
"Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias; então o Cardeal Decano, ou o primeiro dos cardeais por ordem e idade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e as tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele".
Fonte: CNBB

Ex-núncio apostólico no Brasil será o secretário do Conclave


domlorenzo25022013O atual secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, terá uma atuação importante no Conclave que vai eleger, no próximo mês, o sucessor de Bento XVI. Como também ocupa o cargo de secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do Conclave.
De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral. O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato, não foi realizado nenhum Conclave.
Fonte: CNBB

“Os jovens são esperança do futuro e força vital para o presente da Igreja e da sociedade” (Papa Bento XVI)


serie tela bento cópiaApós nove dias de sua visita como Santo Padre ao Brasil, o Papa Bento XVI, já na cidade do Vaticano, fez um balanço de sua viagem apostólica ao Brasil. Bento XVI veio ao Brasil para a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada na em Aparecida (SP), em 2007. Sua chegada aconteceu no dia 9 de maio e sua partida no dia 14. Durante os dias que esteve no Brasil, Bento XVI cumpriu uma extensa agenda de compromissos.
Em Audiência Geral, no dia 23 de maio de 2007, Bento XVI recordou sua viagem apostólica ao Brasil dizendo: “depois de dois anos de pontificado, finalmente tive a alegria de visitar a América Latina, que tanto amo, e onde vive, de fato, uma grande parte dos católicos do mundo”.
Bento XVI destacou que a “viagem, teve antes de tudo o valor de um ato de louvor a Deus pelas ‘maravilhas’ operadas nos povos da América Latina, pela fé que animou sua vida e sua cultura durante mais de quinhentos anos”.
Sobre o Brasil, o Santo Padre disse que “é um grande país que custodia valores cristãos profundamente arraigados, mas vive também enormes problemas sociais econômicos. Para oferecer uma solução, a Igreja deve mobilizar todas as forças espirituais e morais de uma comunidade, buscando convergências oportunas com as energias sãs do país”.
Ainda sobre o Brasil, Bento XVI afirmou que “é também uma nação que pode propor ao mundo um novo modelo de desenvolvimento: a cultura cristã pode inspirar uma ‘reconciliação’ entre os seres humanos e a criação, a partir da recuperação da dignidade pessoal na relação com Deus Pai”.
No balanço o sucessor de Pedro ressaltou a canonização do primeiro santo nativo do país: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, dizendo que “seu testemunho é mais uma confirmação de que a santidade é a verdadeira revolução, que pode promover a autêntica reforma da Igreja e da sociedade”.
Sobre o encontro que teve com os bispos do Brasil, na catedral de São Paulo, Bento XVI falou de seu alerta para “prosseguir e reforçar o compromisso da nova evangelização, exortando-os a difundir, de forma capilar e metódica, a Palavra de Deus para que a religiosidade inata difundida entre a população se torne mais profunda e se transforme em fé madura e em adesão pessoal e comunitária ao Deus de Jesus Cristo”.
Em suas palavras, Bento XVI fala que “o cume da viagem foi a inauguração da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano”. Diante do tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nossos povos nele tenham vida. ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’”, o Santo Padre explicou que “a palavra ‘discípulos’ faz referência, portanto, à dimensão formativa e ao seguimento, à comunhão da experiência vivida, da verdade e do amor conhecidos e assimilados”. E reforça dizendo que “ser discípulos e missionários implica um vínculo íntimo com a Palavra de Deus, com a Eucaristia e com os demais sacramentos, viver a Igreja em escuta obediente de seus ensinamentos”.
Bento XVI destacou ainda seu encontro com os jovens ressaltando que eles são “a esperança do futuro e força vital para o presente da Igreja e da sociedade”. O Santo Padre finalizou o balanço encomendando os frutos da viagem “à materna intercessão da Virgem Maria, venerada com o título de Nossa Senhora de Guadalupe, como padroeira de toda a América Latina, e ao novo santo brasileiro, Frei Antônio de Sant’Ana Galvão”.
Os textos reunidos dos discursos, saudações e homilias realizadas pelo Papa Bento XVI, em sua visita de 2007 ao Brasil, podem ser adquiridos através da publicação “Pronunciamentos do Papa Bento XVI no Brasil”, das Edições CNBB. Mais informações: www.edicoescnbb.com.br
Fonte: CNBB

Bento XVI no último Angelus : “Não abandono a Igreja”


bentoxviangelus24.02.foto2“Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice, neste domingo, 24 de fevereiro.
O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.
A Praça S. Pedro estava lotada este domingo para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstraram o carinho dos fiéis. A Praça desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.
Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.
Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o evangelista Lucas ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições.
A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
Fonte: CNBB

Site oficial da CF 2013 oferece informações e subsídios para as comunidades



A Equipe de Comunicação da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, formada por jovens que representam pastorais, movimentos, comunidades de todos os cantos do país, criou um espaço importante para a partilha das ações da Campanha. É o hotsite www.cf2013.org.br, que aliado aos perfis nas redes sociais, visa colaborar na mobilização da Igreja no Brasil na reflexão do tema “Fraternidade e Juventude”.
“Fundamentados no texto-base, vamos movimentar a CF 2013 com uma linguagem diferenciada, própria de nós jovens”, afirma a equipe na apresentação do hotsite. Além de oferecer os subsídios da Campanha, o espaço traz artigos e notícias sobre as iniciativas nos quatro cantos do país.
Os jovens podem colaborar com o hotsite, enviando a notícia de como está sendo realizada a Campanha em sua diocese, paróquia, congregação, movimento ou comunidade. Basta clicar na aba “Seja um correspondente”. A coordenação é da equipe “Jovens Conectados”, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.
A CF é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica desenvolvida na quaresma em preparação para a Páscoa. A campanha tem a missão de despertar o espírito comunitário e cristão; educar para a vida em fraternidade; e renovar a consciência da responsabilidade social.

Fonte: CNBB

Centenas de pessoas participam do 5º Retiro Diocesano para Missionários


Durante os dias 22, 23 e 24 de fevereiro centenas de fiéis de diversas paróquias estiveram reunidas no Clube Campestre, onde aconteceu o V Retiro Diocesano para Missionários promovido pela Ação Missionária Evangelizadora AME. Este ano o retiro trabalhou o tema “A vida é Missão” e foi assessorado pelo Padre Luís Mosconi, fundador e animador das Santas Missões Populares. Ele, que já esteve em Campina outras vezes, disse estar muito feliz e satisfeito com a participação dos missionários. Resgate da vida missionária na diocese, momentos de vigília, oração e louvor marcaram esta quinta edição do retiro.
O Objetivo do encontro foi despertar a consciência para vida missionária a partir da contemplação de que “a Vida em si é uma Missão” como destacou o Padre Mosconi. Mais de 500 missionários estiveram presentes. Eram jovens, adultos e idosos que, com um espírito renovado e com um ardor missionário, participaram deste retiro.

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O Bispo Diocesano, Dom Manoel Delson, fez a abertura solene do Retiro, acolhendo, na sexta-feira, todos os presentes e agradeceu a disponibilidade e entusiasmo do Pe. Mosconi, assim como toda equipe de organização. Dom Delson conferiu, junto aos missionários, o resgate histórico das Santas Missões Populares na diocese e ouviu os testemunhos das pessoas e grupos que viveram – e vivem – momentos fortes de missão.
Vários padres estiveram presentes. As caravanas das Paróquias de todos os zonais foram acolhidas pelas Paróquias do zonal cidade (Campina Grande). Ainda houve louvor com o grupo Evangelizarte, trabalhos em grupo, testemunhos e estudos. A Vigília foi um dos momentos mais fortes do Retiro.

O Padre Luis Mosconi destacou que um dos pontos cruciais para a vida missionária é evangelizar os que ainda não conhecem Cristo. "Nesse 5º retiro, podemos nos perguntar: Missão é só para alguns ou para todo mundo? Não devemos falar de missão só para pessoas de Igreja, mas com pessoas que também não estão interessadas com ela. Aprofundamos isso e descobrimos que a vida é vida verdadeira só se for missão.”
Perguntado sobre a importância do encontro para a Diocese, Pe. Mosconi esclareceu que “essa Diocese tende a ganhar muito ainda, com a força desse povo. É uma Diocese dinâmica com Padres e Bispo Dinâmico. Estamos apenas fortalecendo essa parcela do povo de Deus.”

Pascom Diocesana (colaborou: Pascom Graças)

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Celebração em Natal (RN) marca 50 anos da Campanha da Fraternidade


Cerca de duas mil pessoas lotaram o Centro de Convenções na Via Costeira de Natal (RN), nesta sexta-feira (15/02), para o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, que tem como tema “Fraternidade e Juventude”. Um seminário marcou as comemorações alusivas ao jubileu da Campanha, que teve origem na Arquidiocese de Natal, na comunidade de Timbó, município de Nisia Floresta.
A solenidade de lançamento contou com a participação do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner; do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro; do arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha; e diversos bispos do Regional Nordeste 2.
Em suas palavras, dom Jaime recordou o papel da CF para a evangelização no Brasil. “Podemos destacar neste momento, a contribuição da Campanha da Fraternidade, como ação social e evangelizadora da Igreja. Vivemos com muito empenho e alegria, este momento em nossa Arquidiocese”, comemora.
Foto Cacilda Medeiros 94Já para o secretário geral da CNBB, a importância da CF se dá, principalmente, pelo objetivo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma reflexão, promovendo uma discussão entre Igreja e sociedade. Além disso, hoje a campanha dispõe de subsídios que auxiliam nos debates nas escolas, e isso mostra a ação social que a CF desempenha”, pontuou dom Leonardo.
Para dom Genival Saraiva, presidente do Regional Nordeste 2, voltar às origens da Campanha da Fraternidade, remete ao trabalho pastoral que a Igreja Católica realiza. “Lembro a iniciativa de dom Eugênio Sales, de investir nas ações sociais da Igreja, e os resultados dessa proposta, nós podemos observar ao longo do tempo, com diversos projetos que hoje a Igreja financia. Isso sem dúvida contribuiu para a ação evangelizadora da Igreja”.
Foto Cacilda Medeiros 256Durante a solenidade de lançamento da CF, o vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, leu uma carta enviada pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da CF. Na carta, dom Giovanni ressaltou a importância de dom Eugênio Sales na difusão desta iniciativa, que contribuiu para a caminhada de solidariedade e de esperança da Igreja no Brasil. “Este é um momento celebrativo, e também, um momento de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha, para que esta possa ser sempre mais um forte poder de evangelização”.
Ainda de acordo com a carta do Núncio, a celebração adquiriu uma maior representatividade, considerando que a Igreja vive o Ano da Fé. “Como afirmou o Santo Padre, foi instituído para suscitar “em cada crente, o anseio de confessar a fé e com renovada convicção, com confiança e esperança” (Carta Apostólica Porta Fidei, 9)”, realçou.

Fonte: Arquidiocese de Natal

Celebração em Natal (RN) marca 50 anos da Campanha da Fraternidade


Cerca de duas mil pessoas lotaram o Centro de Convenções na Via Costeira de Natal (RN), nesta sexta-feira (15/02), para o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, que tem como tema “Fraternidade e Juventude”. Um seminário marcou as comemorações alusivas ao jubileu da Campanha, que teve origem na Arquidiocese de Natal, na comunidade de Timbó, município de Nisia Floresta.
A solenidade de lançamento contou com a participação do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner; do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro; do arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha; e diversos bispos do Regional Nordeste 2.
Em suas palavras, dom Jaime recordou o papel da CF para a evangelização no Brasil. “Podemos destacar neste momento, a contribuição da Campanha da Fraternidade, como ação social e evangelizadora da Igreja. Vivemos com muito empenho e alegria, este momento em nossa Arquidiocese”, comemora.
Foto Cacilda Medeiros 94Já para o secretário geral da CNBB, a importância da CF se dá, principalmente, pelo objetivo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma reflexão, promovendo uma discussão entre Igreja e sociedade. Além disso, hoje a campanha dispõe de subsídios que auxiliam nos debates nas escolas, e isso mostra a ação social que a CF desempenha”, pontuou dom Leonardo.
Para dom Genival Saraiva, presidente do Regional Nordeste 2, voltar às origens da Campanha da Fraternidade, remete ao trabalho pastoral que a Igreja Católica realiza. “Lembro a iniciativa de dom Eugênio Sales, de investir nas ações sociais da Igreja, e os resultados dessa proposta, nós podemos observar ao longo do tempo, com diversos projetos que hoje a Igreja financia. Isso sem dúvida contribuiu para a ação evangelizadora da Igreja”.
Foto Cacilda Medeiros 256Durante a solenidade de lançamento da CF, o vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, leu uma carta enviada pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da CF. Na carta, dom Giovanni ressaltou a importância de dom Eugênio Sales na difusão desta iniciativa, que contribuiu para a caminhada de solidariedade e de esperança da Igreja no Brasil. “Este é um momento celebrativo, e também, um momento de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha, para que esta possa ser sempre mais um forte poder de evangelização”.
Ainda de acordo com a carta do Núncio, a celebração adquiriu uma maior representatividade, considerando que a Igreja vive o Ano da Fé. “Como afirmou o Santo Padre, foi instituído para suscitar “em cada crente, o anseio de confessar a fé e com renovada convicção, com confiança e esperança” (Carta Apostólica Porta Fidei, 9)”, realçou.

Fonte: Arquidiocese de Natal

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

“A finalidade da Igreja é a salvação das almas, uma a uma” (Papa Bento XVI)


serie tela bento cópiaEm maio de 2007, o Papa Bento XVI veio ao Brasil para a abertura da 5ª Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho realizada em Aparecida (SP).  A chegada ao Brasil aconteceu no dia 09 de maio de 2007, pelo Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.
Logo após o desembarque o papa falou em discurso sobre o seu carinho pelo Brasil. “O Brasil ocupa um lugar muito especial no coração do Papa, não somente porque nasceu cristão e possui hoje o mais alto número de católicos, mas sobretudo porque é uma nação rica de potencialidades com uma presença eclesial que é motivo de alegria e esperança para toda a Igreja”.
Ainda na chegada, o Papa ressaltou os valores cristãos do povo brasileiro e de todos os latino-americanos, destacando o que esperava ver durante os dias de permanência no Brasil. “Estou muito feliz por poder passar alguns dias com os brasileiros. Sei que a alma deste povo, bem como de toda a América Latina, conserva valores radicalmente cristãos que jamais serão cancelados. E estou certo que em Aparecida, durante a Conferência Geral do Episcopado, será reforçada tal identidade, ao promover o respeito pela vida, desde a sua concepção até o seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana; fará também da promoção da pessoa humana o eixo da solidariedade, especialmente com os pobres e desamparados”.
O Papa permaneceu no Brasil de 9 a 13 de maio, durante este período ele participou de diversos compromissos em São Paulo. No Estádio Pacaembu, o Papa se encontrou com milhares de jovens e em seu discurso aproveitou para orientá-los. “ Os anos que vós estais vivendo são os anos que preparam o vosso futuro. O ‘amanhã’ depende muito de como estais vivendo o ‘hoje’ da juventude. Diante dos olhos, meus queridos jovens, tendes uma vida que desejamos seja longa; mas é uma só, é única: não a deixeis passar em vão, não a desperdiceis. Vivei com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade”.
Ainda com os jovens, o Papa destacou o modo como espera que eles ajam para que a sociedade seja composta por homens e mulheres livres e responsáveis. “O Papa espera que saibam ser protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna, cumprindo as obrigações frente ao Estado: respeitando as suas leis; não se deixando levar pelo ódio e pela violência; sendo exemplo de conduta cristã no ambiente profissional e social, distinguindo-se pela honestidade nas relações sociais e profissionais”.
No dia 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI presidiu a cerimônia de Canonização Beato Frei Galvão, no Campo de Marte em São Paulo (SP). Em sua homilia o Santo Padre ressaltou a vida religiosa do beato. “O carisma franciscano, evangelicamente vivido, produziu frutos significativos através do seu testemunho de fervoroso adorador da Eucaristia, de prudente e sábio orientador das almas que procuravam e de grande devoto da Imaculada Conceição de Maria, de quem ele se considerava ‘filho e perpétuo escravo’”.
E ainda destacou que Frei Galvão é um exemplo a ser seguido devido a disponibilidade para servir o povo sempre quando era solicitado. “Conselheiro de fama, pacificador das almas e das famílias, dispensador da caridade especialmente dos pobres e dos enfermos. Muito procurado para as confissões, pois era zeloso, sábio e prudente. Uma característica de quem ama de verdade é não querer que o Amado seja ofendido, por isso a conversão dos pecadores era a grande paixão do nosso Santo”, disse o Santo Padre.
No encontro com os bispos do Brasil, realizado no dia 12 de maio, na catedral da Sé em São Paulo (SP), o Papa falou sobre a missão confiada aos pastores. “Nós, Bispos, estamos vinculados diretamente a Cristo, Bom Pastor. A missão que nos é confiada, como Mestres da fé, consiste em recordar, como o mesmo Apóstolo das Gentes escrevia, que o nosso Salvador ‘quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade’ (1Tm 2, 4-6). A finalidade da Igreja é a salvação das almas, uma a uma”.
A abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, realizada na sala de Conferência do Santuário de Aparecida (SP), o Papa falou em seu discurso, dentre outros assuntos, sobre a fé Cristã na América Latina, sobre os compromissos com a religiosidade, sobre os problemas sociais e políticos, sobre família, vida consagrada, jovens e pastoral vocacional e concluiu invocando a proteção da Mãe de Deus e Mãe da Igreja sobre todos os presentes e sobre toda a América Latina e do Caribe.
Os textos reunidos dos discursos, saudações e homilias realizadas pelo Papa Bento XVI, em sua visita de 2007 ao Brasil, podem ser adquiridos através da publicação “Pronunciamentos do Papa Bento XVI Np Brasil”, das Edições CNBB. Mais informações: www.edicoescnbb.com.br
Fonte: CNBB

Subsídio Hora da Família 2013: Transmissão e educação da fé cristã na família


1ª-Capa-WEBNa próxima reunião do Conselho Permanente, que será realizada entre os dias 6 e 8 de março, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentará o subsídio “Hora da Família” para 2013. O texto, cujo tema de 2013 é “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”, é utilizado em todo o Brasil para encontros e reflexões.
“O tema deste ano é um dos temas mais importantes para a família que quer ver os filhos crescendo em sabedoria, estatura e graça como o evangelho fala de Jesus (cf Lc 2, 52)”, menciona o presidente da CEPVF, e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.
Ainda de acordo com dom Petrini, esta é mais uma edição do subsídio “Hora da Família”, especialmente preparado para a Semana da Família que acontece no mês de agosto e que se realiza em todas as (arqui) dioceses do Brasil. “Vamos todos juntos rezar e promover a família e todas as suas dimensões em especial nos relacionamentos entre pais e filhos”, disse.
A publicação “Hora da Família 2013” oferecerá sugestões de celebrações que envolvem os membros da família em ocasiões comemorativas, cantos, além de orientações sobre Associações de Famílias, e ainda terá a relação dos endereços eletrônicos de toda a organização da CEPVF.
“A Hora da Família 2013, no ano da fé e em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude propõe ser um valioso instrumento para o relacionamento pai e filhos, principalmente na transmissão educação da fé cristã”, destacou o assessor da CEPVF, padre Wladimir.
FOnte: CNBB

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bento XVI nomeia dois novos bispos para o Brasil nesta quinta-feira

Novosbispos21022013

Os monsenhores Marco Aurélio Gubiotti e Gabriele Marchesi foram nomeados, nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, novos bispos para o Brasil. Monsenhor Marco Aurélio  como novo bispo da diocese de Itabira-Coronel Fabriciano (MG) e para a  diocese de Floresta (PE), foi nomeado o monsenhor Gabriele Marchesi.
Monsenhor Marco Aurélio Bubiotti é mineiro de Ouro Fino (MG), e tem 49 anos de idade. Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (SP). Foi ordenado presbítero em 1989, e exerceu a missão paroquial nas cidades de Brasópolis, Jacutinga, Tocos do Mogi, Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí. Obteve o título de Mestre em Estudos Bíblicos pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo (SP). Colaborou com a formação no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre e foi diretor do Instituto Teológico Interdiocesano São José (2000 a 2005) e da Faculdade Católica de Pouso Alegre (2006 a 2009). Atualmente, padre Marco Aurélio era pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre.
Monsenhor Gabriele Marchesi nasceu em Incisa Valdarno, na Itália, e está com 59 anos de idade. Cursou filosofia no seminário diocesano de Fiesole, e a teologia em Fiorentino. Ordenado sacerdote em 1978, atuou como pároco na diocese de Fiesole até 2003, quando veio para o Brasil. Desde então, está na diocese de Viana (MA) como sacerdote “Fidei Donum”. Atualmente, era o pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora do Rosário na cidade de Pedro do Rosário (MA), e também o coordenador de pastoral da diocese.

Fonte: CNBB

Site oficial da CF 2013 oferece informações e subsídios para as comunidades

A Equipe de Comunicação da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, formada por jovens que representam pastorais, movimentos, comunidades de todos os cantos do país, criou um espaço importante para a partilha das ações da Campanha. É o hotsite www.cf2013.org.br, que aliado aos perfis nas redes sociais, visa colaborar na mobilização da Igreja no Brasil na reflexão do tema “Fraternidade e Juventude”.
“Fundamentados no texto-base, vamos movimentar a CF 2013 com uma linguagem diferenciada, própria de nós jovens”, afirma a equipe na apresentação do hotsite. Além de oferecer os subsídios da Campanha, o espaço traz artigos e notícias sobre as iniciativas nos quatro cantos do país.
Os jovens podem colaborar com o hotsite, enviando a notícia de como está sendo realizada a Campanha em sua diocese, paróquia, congregação, movimento ou comunidade. Basta clicar na aba “Seja um correspondente”. A coordenação é da equipe “Jovens Conectados”, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.
A CF é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica desenvolvida na quaresma em preparação para a Páscoa. A campanha tem a missão de despertar o espírito comunitário e cristão; educar para a vida em fraternidade; e renovar a consciência da responsabilidade social.

Fonte: CNBB

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

“Deus é caridade: da caridade de Deus tudo provém, por ela tudo forma, para ela tudo tende” (Papa Bento XVI)


serie tela bento cópiaO papa Bento XVI durante os seus oito anos de pontificado deixou um verdadeiro legado. Suas obras científicas permearão pela eternidade como um aprendizado para as atuais e futuras gerações. Como membro de várias academias científicas da Europa, e com oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, o Santo Padre sempre foi um intelectual, e profundo conhecedor da essência humana.
Na Carta Encíclica, Caritas in Veritate, dos documentos pontifícios, Bento XVI chama a atenção para temas contemporâneos como os desvios e esvaziamento do sentido da caridade na atualidade, que a excluem da vida ética, e ainda impedem a sua correta valorização. No documento intitulado “O Desenvolvimento Humano Integral na Caridade e na Verdade”, Bento dedica aos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas, fiéis leigos, e a todos as pessoas de boa vontade, uma intensa reflexão sobre a caridade, via mestra da doutrina social da Igreja.
“A caridade é amor recebido e dado; é graça. A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor, que, pelo filho, desce sobre nós. É amor criador pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados.”. Descreve um trecho da Carta.
Perante uma realidade de um mundo cada vez mais individualista, o Sumo Pontífice faz um chamamento ao “bem comum”. “Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele “nós-todos”, formados por indivíduos, famílias e grupos intermediários que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade.”
O papa ainda questiona o sentido e os critérios que a sociedade se baseia para “diferenciar” os seres humanos. “A vocação ao progresso impele os homens a “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais”. Aqui levanta-se o problema, sobre o que significa “ser mais”? Para responder a esta indagação Bento XVI lembra Paulo VI: “O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira”.
Fonte: CNBB

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Paróquia de Cuité realiza Assembléia Pastoral

A Paróquia de Nossa Senhora das Mercês realizou durante o último sábado (16/02/2013) a sua Assembléia Pastoral Paroquial 2013.Durante o encontro foram discutidos temas como  O Ano da Fé, Avaliação do Plano Pastoral Paroquial 2012 - 2015 e o Planejamento para o ano de 2013.

Oração Inicial e Acolhida aos presentes
 






Momento de Relaxamento




Exposição sobre o Ano da Fé, feita pelo Diácono Hebert Pereira



Trabalho em grupo - Avaliação do Plano Pastoral


 





Planejamento para 2013





Fonte e Fotos: Pascom Paroquial

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O significado das cinzas


O uso litúrgico das cinzas tem sua origem no Antigo Testamento. As cinzas simbolizam dor, morte e penitência. Por exemplo, no livro de Ester, Mardoqueu se veste de saco e se cobre de cinzas quando soube do decreto do Rei Asuer I (Xerxes, 485-464 antes de Cristo) da Pérsia que condenou à morte todos os judeus de seu império. (Est 4,1). Jó (cuja história foi escrita entre os anos VII e V antes de Cristo) mostrou seu arrependimento vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas (Jó 42,6). Daniel (cerca de 550 antes de Cristo) ao profetizar a captura de Jerusalém pela Babilônia, escreveu: "Volvi-me para o Senhor Deus a fim de dirigir-lhe uma oração de súplica, jejuando e me impondo o cilício e a cinza" (Dn 9,3). No século V antes de Cristo, logo depois da pregação de Jonas, o povo de Nínive proclamou um jejum a todos e se vestiram de saco, inclusive o Rei, que além de tudo levantou-se de seu trono e sentou sobre cinzas (Jn 3,5-6). Estes exemplos retirados do Antigo Testamento demonstram a prática estabelecida de utilizar-se cinzas como símbolo (algo que todos compreendiam) de arrependimento.

O próprio Jesus fez referência ao uso das cinzas. A respeito daqueles povos que recusavam-se a se arrepender de seus pecados, apesar de terem visto os milagres e escutado a Boa Nova, Nosso Senhor proferiu: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e as cinzas. (Mt 11,21) A Igreja, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das cinzas com o mesmo simbolismo. Em seu livro "De Poenitentia" , Tertuliano (160-220 DC), prescreveu que um penitente deveria "viver sem alegria vestido com um tecido de saco rude e coberto de cinzas". O famoso historiador dos primeiros anos da igreja, Eusébio (260-340 DC), relata em seu livro A História da Igreja, como um apóstata de nome Natalis se apresentou vestido de saco e coberto de cinzas diante do Papa Ceferino, para suplicar-lhe perdão. Sabe-se que num determinado momento existiu uma prática que consistia no sacerdote impor as cinzas em todos aqueles que deviam fazer penitência pública. As cinzas eram colocadas quando o penitente saía do Confessionário.
Já no período medieval, por volta do século VIII, aquelas pessoas que estavam para morrer eram deitadas no chão sobre um tecido de saco coberto de cinzas. O sacerdote benzia o moribundo com água benta dizendo-lhe: "Recorda-te que és pó e em pó te converterás". Depois de aspergir o moribundo com a água benta, o sacerdote perguntava: "Estás de acordo com o tecido de saco e as cinzas como testemunho de tua penitência diante do Senhor no dia do Juízo?" O moribundo então respondia: "Sim, estou de acordo". Se podem apreciar em todos esses exemplos que o simbolismo do tecido de saco e das cinzas serviam para representar os sentimentos de aflição e arrependimento, bem como a intenção de se fazer penitência pelos pecados cometidos contra o Senhor e a Sua igreja. Com o passar dos tempos o uso das cinzas foi adotado como sinal do início do tempo da Quaresma; o período de preparação de quarenta dias (excluindo-se os domingos) antes da Páscoa da Ressurreição. O ritual para a Quarta-feira de Cinzas já era parte do Sacramental Gregoriano. As primeiras edições deste sacramental datam do século VII. Na nossa liturgia atual da Quarta-feira de Cinzas, utilizamos cinzas feitas com os ramos de palmas distribuídos no ano anterior no Domingo de Ramos. O sacerdote abençoa as cinzas e as impõe na fronte de cada fiel traçando com essas o Sinal da Cruz. Logo em seguida diz: "Recorda-te que és pó e em pó te converterás" ou então "Arrepende-te e crede no Evangelho".
Devemos nos preparar para o começo da Quaresma compreendendo o significado profundo das cinzas que recebemos. É um tempo para examinar nossas ações atuais e passadas e lamentarmo-nos profundamente por nossos pecados. Só assim poderemos voltar nossos corações genuinamente para Nosso Senhor, que sofreu, morreu e ressuscitou pela nossa salvação. Além do mais esse tempo nos serve para renovar nossas promessas batismais, quando morremos para a vida passada e começamos uma nova vida em Cristo.
Finalmente, conscientes que as coisas desse mundo são passageiras, procuremos viver de agora em diante com a firme esperança no futuro e a plenitude do Céu.
Aceitando que nos imponham as cinzas, expressamos duas realidades fundamentais:
1. Somo criaturas mortais; tomar consciência de nossa fragilidade, de inevitável fim de nossa existência terrestre, nos ajuda a avaliar melhor os rumos que compete dar à nossa vida: "você é pó, e ao pó voltará" (Gn 3, 19). Somo chamado;
2. Somos chamados a nos converter ao Evangelho de Jesus e sua proposta do Reino, mudando nossa maneira de ver, pensar, agir.
Veja mais embasamentos bíblicos sobre as cinzas através das seguintes passagens: (Nm 19; Hb 9,13); como sinal de transitoriedade (Gn 18,27; Jó 30,19). Como sinal de luto (2Sm 13,19; Sl 102,10; Ap 19,19). Como sinal de penitência (Dn 9,3; Mt 11,21).
Fonte: Missal Dominical, Paulus, 1997, p. 140.

Fonte: http://arquidiocesedesaopaulo.org.br/noticias/o-significado-das-cinzas