quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Dom Delson pede que luta contra o Aedes Aegypti seja compromisso quaresmal

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“Falar em jejum e penitência parece coisa do passado, mas podemos transformar o jejum em obras positivas, em favor da vida. Então vamos assumir como fieis o combate ao Aedes Aegypti, cuidando das nossas casas, não permitindo que ele se prolifere. Vamos ser vigilantes e esse será um gesto bonito, de fé de toda Igreja para o cuidado com a saúde de todos”. Este foi o pedido do Bispo de Campina Grande, Dom Manoel Delson na Missa desta Quarta-feira de Cinzas, que abre o tempo da Quaresma.
Os milhares de fieis que estiveram na Catedral de Nossa Senhora da Conceição na Missa de Cinzas ouviram do Bispo Diocesano recomendações para a vivência do período quaresmal, que se estende até a Semana Santa. “Este é um tempo propício para a conversão através da oração, do jejum e da prática da caridade”. Dom Delson alertou que a dimensão da caridade precisa ser vivida com vigilância, para que a prática traga uma mudança estrutural na vida de quem doa e de quem recebe. “Precisamos colocar em nosso coração a prática da caridade, que é exigente. A esmola não é para humilhar, é pra ser sinal de partilha. E devemos fazer isso de modo discreto, para que não se torne uma ofensa ou constrangimento a quem recebe. E quem doa precisa perceber que sempre é possível partilhar”, lembrou o Bispo.
Sobre a prática do jejum, Dom Delson orientou as pessoas sobre a abstinência, que pode ser de várias formas. “Podemos fechar a boca para não dizer coisas inconvenientes, para não ofender o próximo. Precisamos exercitar não somente na Quaresma, mas sempre, pois precisamos respeitar o modo diferente de cada um e o amor nos faz aceitar o outro com suas diferenças. Façamos o caminho quaresmal buscando o respeito e a tolerância”, pediu.
Na celebração os fieis recebem as cinzas como sinal do cristão na cabeça, sinalizando que estão dispostos a viver a Quaresma de acordo com os preceitos da Igreja. O costume de abster de algo prazeroso ou excessos faz parte da tradição dos católicos. Para Dona Fátima Veríssimo, do bairro do Catolé, a Quaresma é tempo de sacrifício. “Eu deixo de jantar durante toda a quaresma. Junto a isso intensifico as orações e vou mais à missa”, conta. Já a estudante Emanuele de Sousa diz que passará esse tempo da Quaresma será de abstinência de redes sociais. “Vou passar esses 40 dias sem acessar o facebook e no tempo que eu deveria estar lá, vou me dedicar à oração. Quero ser uma pessoa melhor”, relata a estudante.
A Quaresma se estende até a Quinta-feira Santa, que dá início ao tríduo Pascal. Na Quinta-feira Santa acontece a Missa da Ceia do Senhor e Lava pés, seguida pela Sexta da Paixão, Sábado de Aleluia e o Domingo de Páscoa, maior festa da Igreja, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo.
Assessoria de Imprensa - Pascom  Diocesana

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