O bispo dom Guido Maria Conforti foi o primeiro presidente da Pontifícia União Missionária. Trata-se de uma das quatro obras das Pontifícias Obras Missionárias (POM) cuja finalidade específica é o incremento do trabalho missionário e a difusão das Missões, não com a assistência, mas mediante o compromisso direto daqueles que, como os Apóstolos, receberam este mandado: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).

Questionado sobre a afirmação acima, padre Sávio explicou os motivos que levam dom Guido a ser um exemplo de cristão e bispo missionário para a Igreja no mundo. “Estamos num momento em que a Igreja está acordando para a dimensão missionária. Neste sentido, dom Guiado Maria Conforti é um modelo, bispo de uma diocese de 309 paróquias; ele fez cinco vezes a visita pastoral em todas essas paróquias, num tempo em que quase não havia carro, ele tinha que se deslocar a cavalo, a pé, na maior dificuldade. Ele que nunca foi um gigante na saúde”, destacou padre Sávio, que comentou outros feitos do novo santo missionário da Igreja.

Completou as colocações do padre Sávio o diretor executivo do Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, o também missionário xaveriano, padre Estêvão Raschietti. “Dom Guido Maria Conforti é a testemunha de um bispo que não pensou só em sua diocese, mas, ao mesmo tempo em que se comprometia com a missão na sua diocese, pensava longe, na China, concretamente através de um planejamento pastoral para sua diocese e fundando uma congregação para a missão além-fronteiras, ou seja, a integração entre as duas coisas deu um potencial e impulso missionário de verdade à vida de dom Guido, exemplo missionário para a Igreja e para o episcopado no mundo”, frisou padre Estêvão.
Fonte: CNBB
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