terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal é tempo de gratidão a Deus


Natal é tempo de paz, de graça e de alegria, e, principalmente, de gratidão a Deus por ter nos enviado, por meio de Maria, seu Filho, para ser o nosso Redentor.
Esta é a causa e a fonte da verdadeira alegria para nós no Natal: a plena convicção de que Deus nos ama infinitamente, a ponto de, pelo mistério da encarnação, assumir a condição humana e tornar-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado.
Este gesto de amor atinge seu ápice quando Jesus aceita, livremente, morrer na cruz por nós. Jesus venceu a morte com a própria morte e ao ressuscitar concedeu-nos a salvação e nos conferiu a dignidade de sermos chamados filhos de Deus. “E a razão pela qual o Verbo de Deus se fez homem foi para que o homem ao entrar em comunhão com o Verbo e ao receber, assim, a filiação divina, se convertesse em filho de Deus. Porque o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus” (CIC 460).
Jesus veio ao mundo para nos revelar que “Deus é amor”. Ele é justiça, misericórdia e bondade infinita. É esse mistério do amor e da bondade de Deus, manifestado em Nosso Senhor Jesus Cristo, que celebramos no Natal. Se acreditamos, de fato, no verdadeiro sentido do Natal, devemos reafirmar nossa fé e renovar o compromisso, assumido em nosso batismo, de ser discípulo e missionário de Jesus Cristo e de trabalhar pela construção de um mundo mais justo, humano e fraterno. Nós, cristãos, em meio a uma sociedade de consumo e num mundo, muitas vezes, insensível aos valores religiosos, devemos testemunhar que Natal sem Jesus não é verdadeiro Natal.
Alegremo-nos e demos graças a Deus: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10).
Ao querido brasileiro, os melhores votos de um Feliz e Santo Natal e um 2013 com muitas bênçãos do Senhor!
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI



SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR
HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI
Basílica Vaticana
24 de Dezembro de 2012

 
Amados irmãos e irmãs!
A beleza deste Evangelho não cessa de tocar o nosso coração: uma beleza que é esplendor da verdade. Não cessa de nos comover o facto de Deus Se ter feito menino, para que nós pudéssemos amá-Lo, para que ousássemos amá-Lo, e, como menino, Se coloca confiadamente nas nossas mãos. Como se dissesse: Sei que o meu esplendor te assusta, que à vista da minha grandeza procuras impor-te a ti mesmo. Por isso venho a ti como menino, para que Me possas acolher e amar.
Sempre de novo me toca também a palavra do evangelista, dita quase de fugida, segundo a qual não havia lugar para eles na hospedaria. Inevitavelmente se põe a questão de saber como reagiria eu, se Maria e José batessem à minha porta. Haveria lugar para eles? E recordamos então que esta notícia, aparentemente casual, da falta de lugar na hospedaria que obriga a Sagrada Família a ir para o estábulo, foi aprofundada e referida na sua essência pelo evangelista João nestes termos: «Veio para o que era Seu, e os Seus não O acolheram» (Jo 1, 11). Deste modo, a grande questão moral sobre o modo como nos comportamos com os prófugos, os refugiados, os imigrantes ganha um sentido ainda mais fundamental: Temos verdadeiramente lugar para Deus, quando Ele tenta entrar em nós? Temos tempo e espaço para Ele? Porventura não é ao próprio Deus que rejeitamos? Isto começa pelo facto de não termos tempo para Deus. Quanto mais rapidamente nos podemos mover, quanto mais eficazes se tornam os meios que nos fazem poupar tempo, tanto menos tempo temos disponível. E Deus? O que diz respeito a Ele nunca parece uma questão urgente. O nosso tempo já está completamente preenchido. Mas vejamos o caso ainda mais em profundidade. Deus tem verdadeiramente um lugar no nosso pensamento? A metodologia do nosso pensamento está configurada de modo que, no fundo, Ele não deva existir. Mesmo quando parece bater à porta do nosso pensamento, temos de arranjar qualquer raciocínio para O afastar; o pensamento, para ser considerado «sério», deve ser configurado de modo que a «hipótese Deus» se torne supérflua. E também nos nossos sentimentos e vontade não há espaço para Ele. Queremo-nos a nós mesmos, queremos as coisas que se conseguem tocar, a felicidade que se pode experimentar, o sucesso dos nossos projetos pessoais e das nossas intenções. Estamos completamente «cheios» de nós mesmos, de tal modo que não resta qualquer espaço para Deus. E por isso não há espaço sequer para os outros, para as crianças, para os pobres, para os estrangeiros. A partir duma frase simples como esta sobre o lugar inexistente na hospedaria, podemos dar-nos conta da grande necessidade que há desta exortação de São Paulo: «Transformai-vos pela renovação da vossa mente» (Rm 12, 2). Paulo fala da renovação, da abertura do nosso intelecto (nous); fala, em geral, do modo como vemos o mundo e a nós mesmos. A conversão, de que temos necessidade, deve chegar verdadeiramente até às profundezas da nossa relação com a realidade. Peçamos ao Senhor para que nos tornemos vigilantes quanto à sua presença, para que ouçamos como Ele bate, de modo suave mas insistente, à porta do nosso ser e da nossa vontade. Peçamos para que se crie, no nosso íntimo, um espaço para Ele e possamos, deste modo, reconhecê-Lo também naqueles sob cujas vestes vêm ter conosco: nas crianças, nos doentes e abandonados, nos marginalizados e pobres deste mundo.
Na narração do Natal, há ainda outro ponto que gostava de refletir juntamente convosco: o hino de louvor que os anjos entoam depois de anunciar o Salvador recém-nascido: «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens do seu agrado». Deus é glorioso. Deus é pura luz, esplendor da verdade e do amor. Ele é bom. É o verdadeiro bem, o bem por excelência. Os anjos que O rodeiam transmitem, primeiro, a pura e simples alegria pela percepção da glória de Deus. O seu canto é uma irradiação da alegria que os inunda. Nas suas palavras, sentimos, por assim dizer, algo dos sons melodiosos do céu. No canto, não está subjacente qualquer pergunta sobre a finalidade; há simplesmente o facto de transbordarem da felicidade que deriva da percepção do puro esplendor da verdade e do amor de Deus. Queremos deixar-nos tocar por esta alegria: existe a verdade; existe a pura bondade; existe a luz pura. Deus é bom; Ele é o poder supremo que está acima de todos os poderes. Nesta noite, deveremos simplesmente alegrar-nos por este facto, juntamente com os anjos e os pastores.
E, com a glória de Deus nas alturas, está relacionada à paz na terra entre os homens. Onde não se dá glória a Deus, onde Ele é esquecido ou até mesmo negado, também não há paz. Hoje, porém, há correntes generalizadas de pensamento que afirmam o contrário: as religiões, mormente o monoteísmo, seriam a causa da violência e das guerras no mundo; primeiro seria preciso libertar a humanidade das religiões, para se criar então a paz; o monoteísmo, a fé no único Deus, seria prepotência, causa de intolerância, porque pretenderia, fundamentado na sua própria natureza, impor-se a todos com a pretensão da verdade única. É verdade que, na história, o monoteísmo serviu de pretexto para a intolerância e a violência. É verdade que uma religião pode adoecer e chegar a contrapor-se à sua natureza mais profunda, quando o homem pensa que deve ele mesmo deitar mão à causa de Deus, fazendo assim de Deus uma sua propriedade privada. Contra estas deturpações do sagrado, devemos estar vigilantes. Se é incontestável algum mau uso da religião na história, não é verdade que o «não» a Deus restabeleceria a paz. Se a luz de Deus se apaga, apaga-se também a dignidade divina do homem. Então, este deixa de ser a imagem de Deus, que devemos honrar em todos e cada um, no fraco, no estrangeiro, no pobre. Então deixamos de ser, todos, irmãos e irmãs, filhos do único Pai que, a partir do Pai, se encontram interligados uns aos outros. Os tipos de violência arrogante que aparecem então com o homem a desprezar e a esmagar o homem, vimo-los, em toda a sua crueldade, no século passado. Só quando a luz de Deus brilha sobre o homem e no homem, só quando cada homem é querido, conhecido e amado por Deus, só então, por mais miserável que seja a sua situação, a sua dignidade é inviolável. Na Noite Santa, o próprio Deus Se fez homem, como anunciara o profeta Isaías: o menino nascido aqui é «Emmanuel – Deus-conosco» (cf. Is 7, 14). E verdadeiramente, no decurso de todos estes séculos, não houve apenas casos de mau uso da religião; mas, da fé no Deus que Se fez homem, nunca cessou de brotar forças de reconciliação e magnanimidade. Na escuridão do pecado e da violência, esta fé fez entrar um raio luminoso de paz e bondade que continua a brilhar.
Assim, Cristo é a nossa paz e anunciou a paz àqueles que estavam longe e àqueles que estavam perto (cf. Ef 2, 14.17). Quanto não deveremos nós suplicar-Lhe nesta hora! Sim, Senhor, anunciai a paz também hoje a nós, tanto aos que estão longe como aos que estão perto. Fazei que também hoje das espadas se forjem foices (cf. Is 2, 4), que, em vez dos armamentos para a guerra, apareçam ajudas para os enfermos. Iluminai a quantos acreditam que devem praticar violência em vosso nome, para que aprendam a compreender o absurdo da violência e a reconhecer o vosso verdadeiro rosto. Ajudai a tornarmo-nos homens «do vosso agrado»: homens segundo a vossa imagem e, por conseguinte, homens de paz.
Logo que os anjos se afastaram, os pastores disseram uns para os outros: Coragem! Vamos até lá, a Belém, e vejamos esta palavra que nos foi mandada (cf. Lc 2, 15). Os pastores puseram-se apressadamente a caminho para Belém – diz-nos o evangelista (cf. 2, 16). Uma curiosidade santa os impelia, desejosos de verem numa manjedoura este menino, de quem o anjo tinha dito que era o Salvador, o Messias, o Senhor. A grande alegria, de que o anjo falara, apoderara-se dos seus corações e dava-lhes asas.
Vamos até lá, a Belém: diz-nos hoje a liturgia da Igreja. Trans-eamus – lê-se na Bíblia latina – «atravessar», ir até lá, ousar o passo que vai mais além, que faz a «travessia», saindo dos nossos hábitos de pensamento e de vida e ultrapassando o mundo meramente material para chegarmos ao essencial, ao além, rumo àquele Deus que, por sua vez, viera ao lado de cá, para nós. Queremos pedir ao Senhor que nos dê a capacidade de ultrapassar os nossos limites, o nosso mundo; que nos ajude a encontrá-Lo, sobretudo no momento em que Ele mesmo, na Santa Eucaristia, Se coloca nas nossas mãos e no nosso coração.
Vamos até lá, a Belém! Ao dizermos estas palavras uns aos outros, como fizeram os pastores, não devemos pensar apenas na grande travessia até junto do Deus vivo, mas também na cidade concreta de Belém, em todos os lugares onde o Senhor viveu, trabalhou e sofreu. Rezemos nesta hora pelas pessoas que atualmente vivem e sofrem lá. Rezemos para que lá haja paz. Rezemos para que Israelitas e Palestinianos possam conduzir a sua vida na paz do único Deus e na liberdade. Peçamos também pelos países vizinhos – o Líbano, a Síria, o Iraque, etc. – para que lá se consolide a paz. Que os cristãos possam conservar a sua casa naqueles países onde teve origem a nossa fé; que cristãos e muçulmanos construam, juntos, os seus países na paz de Deus.
Os pastores apressaram-se… Uma curiosidade santa e uma santa alegria os impelia. No nosso caso, talvez aconteça muito raramente que nos apressemos pelas coisas de Deus. Hoje, Deus não faz parte das realidades urgentes. As coisas de Deus – assim o pensamos e dizemos – podem esperar. E todavia Ele é a realidade mais importante, o Único que, em última análise, é verdadeiramente importante. Por que motivo não deveríamos também nós ser tomados pela curiosidade de ver mais de perto e conhecer o que Deus nos disse? Supliquemos-Lhe para que a curiosidade santa e a santa alegria dos pastores nos toquem nesta hora também a nós e assim vamos com alegria até lá, a Belém, para o Senhor que hoje vem de novo para nós. Amém.

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2012/documents/hf_ben-xvi_hom_20121224_christmas_po.html

Mensagem de Natal de Dom Delson - 2012


“Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a recompensa de Deus; é Ele que vem para nos salvar.” ( Is 35, 3-4)

Amados irmãos e irmãs,
É Natal e todos nós, cristãos, acolhemos alegremente o Filho de Deus. Essa acolhida significa o nosso reconhecimento que Jesus é nosso Senhor e Salvador, representando uma abertura para a nova vida. Todos os anos, temos este tempo de reflexão e conversão para uma vida verdadeiramente cristã.
Celebrar o nascimento de Jesus é deixar-se envolver pela Graça do amor Divino. É render-se a este amor, permitindo a Ele realizar Sua vontade em nossa vida. É relembrar que no aconchego de uma humilde manjedoura, o Deus onipotente se fez pequeno e frágil, confundindo assim o coração dos orgulhosos e prepotentes.
Que saibamos acolher em nossas casas, em nossas vidas, o Deus presente, vivo e verdadeiro. Diante de uma inocente criança, possamos colocar-nos a fim de vivenciarmos a companhia do Senhor, pois Ele é Deus conosco, o “Emanuel”!
Que Ele nos mostre a luz da alegria, para que nosso coração possa enxergar a sua plena revelação. Que o Natal de Jesus nos leve a um relacionamento e a um comprometimento com todos os que caminham conosco, pobres e ricos, jovens e velhos, para que a alegria desta data se estenda a todos os dias do próximo ano!
Bênçãos de Paz e Alegria: Deus está conosco!
Feliz Natal e um 2013 de muita Fé!

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap.
Bispo Diocesano

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Papa: "Viver o Natal com a humildade de Nossa Senhora"


quanti-anni-ha-papa-benedetto-XVIA audiência geral desta quarta-feira, 19 de dezembro, realizou-se na Sala Paulo VI. Nesta III semana do tempo de Advento, o Papa apresentou aos fiéis uma reflexão sobre a fé de Maria a partir do grande mistério da Anunciação.
Bento XVI começou lembrando que o anjo convidou a Virgem a se alegrar, chamando-a “cheia de graça”. Tal saudação anuncia o fim da tristeza que existe no mundo diante dos limites da vida, do sofrimento, da morte, da maldade, das trevas do mal que parece obscurecer a luz da bondade divina. “É uma saudação que marca o início do Evangelho, da Boa Nova” – prosseguiu o Pontífice.
“A fonte da alegria de Maria é a graça, a comunhão com Deus. Ela é a criatura que, mediante sua atitude de escuta da palavra e da obediência, abriu de modo único as portas a seu Criador, colocando-se em suas mãos, sem limites”.
Assim como Abraão, Nossa Senhora também confiou plenamente na divina Palavra, convertendo-se em modelo e mãe de todos os cristãos. E do mesmo modo, sua fé também incluiu um momento de incerteza - as trevas da crucificação de seu Filho – antes de chegar à luz da Ressurreição”.
O Papa explicou que o mesmo ocorre no caminho de fé de cada um de nós: existem momentos de luz e passagens onde parece que Deus está ausente; seu silêncio pesa em nossos corações e sua vontade não corresponde à nossa. “Mas – ressalvou Bento XVI – quanto mais nos abrirmos a Deus, acolhermos o dom da fé e depositarmos Nele a nossa confiança – como fizeram Abraão e Maria – mais Ele nos ajudará a viver as situações da vida em paz e com a certeza de sua fidelidade e de seu amor. Isto acarreta que saiamos de nós mesmos e de nossos projetos e deixemos que a Palavra de Deus seja a lâmpada que guie nossos pensamentos e ações”.
A fé sólida de Maria foi possível graças à sua atitude constante de diálogo íntimo com a Palavra de Deus, à sua humildade profunda e obediente, que aceitou tudo, até o que não compreendia da ação de Deus” – recordou o Papa.
Finalizando, Bento XVI disse que a solenidade do Natal nos convida a viver esta mesma humildade e obediência de fé. “A glória de Deus não se manifesta no triunfo e no poder do Rei, não resplandece numa cidade famosa, num suntuoso palácio, mas habita no ventre de uma virgem, se revela na pobreza de um menino”.
Como faz todas as quartas-feiras, Bento XVI leu aos fiéis breves resumos de sua catequese em várias línguas, inclusive português. Estas foram as suas palavras:
No caminho do Advento, ocupa um lugar especial a Virgem Mãe, que acolheu na fé e na carne Jesus, o Filho de Deus. N’Ela vemos a criatura que, de modo incomparável, abriu de par em par as portas ao seu Criador, submetendo-Se livremente à vontade divina na obediência da fé: adere com plena confiança à palavra que Lhe anuncia o Mensageiro de Deus. E este «sim» de Maria à vontade divina repete-se ao longo de toda a sua vida até ao momento mais difícil: o da Cruz. Ela não se contenta com uma percepção imediata e superficial do que sucede na sua vida, mas entra em diálogo íntimo com a Palavra de Deus e deixa-se interpelar pelos acontecimentos, procurando a compreensão que só a fé pode garantir. Maria acolhe mesmo aquilo que não compreende do agir divino, deixando que seja Deus a abrir-Lhe o coração e a mente. Assim se tornou modelo e mãe de todos os crentes. Pela sua fé, todas as gerações A chamarão bem-aventurada”.
“Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, com votos de um santo Natal de Jesus no coração e na família de cada um, pedindo a mesma humildade e obediência da fé de Maria e José, que vos faça ver, na força indefesa daquele Menino, a vitória final sobre todos os arrogantes e rumorosos poderes do mundo. Bom Natal!”.
Antes de se despedir dos fiéis, o Papa concedeu a todos a sua bênção. A próxima audiência geral de Bento XVI com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013.
Fonte: CNBB / Rádio Vaticano

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Coordenação das Pastorais Sociais divulga Carta Aberta sobre o Seminário de preparação para a 5ª Semana Social Brasileira


A Coordenação das Pastorais Sociais divulgou uma carta resultado do Seminário sobre a 5ª Semana Social Brasileira, que aconteceu nos dias 30 de novembro a 2 de dezembro. Reunidos no Centro Diocesano do Tambor, os participantes fizeram reflexões à luz do tema “Um novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver”,  e do lema “Estado para quê e para quem?”.
O evento reuniu membros das mais diversas Pastorais Sociais, movimentos, ONGs e representantes das paróquias e de outros grupos da Diocese de Campina Grande.  Segundo a carta, os presentes fizeram uma análise de conjuntura nos âmbitos sociopolítico, econômico e eclesial, o que rendeu base para refletir a que pé está a sociedade e como o Estado tem atuado junto às problemáticas recorrentes.
O evento faz parte da preparação para a 5ª Semana Social Brasileira, que acontece no próximo ano de 2 a 5 de setembro. Dioceses de todo Brasil vem realizando seminários, palestras e outros eventos visando chamar atenção de toda comunidade para este momento maior.

Pascom Diocesana

Pascom Diocesana realiza Programa de Balanço de Atividades Diocesanas em 2012


A Pastoral da Comunicação apresentou na Rádio Caturité, na manhã deste domingo, dia 16, um Programa Especial com o balanço das atividades pastorais diocesanas neste ano de 2012. Participações especiais, como a presença do Bispo Diocesano, marcaram a programação. A interação com os ouvintes, uma marca da Pascom, também foi um atrativo a mais na manhã da AM 1050.
Para levar aos ouvintes todas as informações sobre as atividades 2012, a Pascom Diocesana levou ao ar as participações do Pe. Márcio Henrique, Vigário Geral; Pe. Aparecido Camargo, Coordenador Diocesano de Pastoral e o Reitor do Seminário São João Maria Vianney, Pe. Dezenilton da Silva. Nos estúdios, a participação de Dom Manoel Delson, Bispo Diocesano, foi o ponto alto da programação. Apesar de estar na diocese há pouco mais de 3 meses, o Bispo apresentou suas percepções da caminhada diocesana no último ano.
“O objetivo deste programa foi promover uma conversa sobre a realidade e a dinâmica pastoral da Diocese de Campina Grande ao longo deste ano de 2012”. Afirmou o Pe. Adeildo Ferreira, coordenador diocesano da Pascom. O padre ainda lembrou que a Programação Especial, a exemplo de outras apresentadas em momentos oportunos, faz parte de um projeto maior. “Este programa é parte do conjunto de experiências que estamos fazendo na programação religiosa da Caturité, em vista de aperfeiçoar nossa missão neste tão importante espaço de Evangelização", disse.
A Rádio Caturité pode ser sintonizada na região da Borborema na frequência AM 1050 ou através do site www.radiocaturite.com.br.

Pascom Diocesana

Equipe Diocesana da CF 2013 inicia formação nas Paróquias


A Diocese de Campina Grande deu início aos estudos da Campanha da Fraternidade 2013. Agentes das equipes paroquiais da CF de quatro Zonais se reuniram no último sábado, dia 15. O Zonal Cidade se reuniu no Centro Diocesano do Tambor, o Zonal Agreste, na cidade de Queimadas; Zonais Curimataú e Sericar se reuniram na cidade de Picuí.
Os membros da Equipe Diocesana da CF 2013 se dividiram em duplas e ministraram a formação nos Zonais citados. Refletindo o tema “Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), a formação buscou diagnosticar a realidade da juventude e articular e planejar as atividades da CF 2013 em cada Paróquia.
Em Campina Grande, ministraram a formação Socorro Bertulino e Ir. Augusta. Em Picuí, foram enviados Maria José Melo e Pe. Pedro Luís. Na cidade de Queimadas, a formação ficou por conta de Maria das Chagas (Chaguinha) e Pe. João Barbosa.
Os Zonais do Brejo e Cariri receberão a formação no dia 2 de fevereiro do próximo ano, nas cidades de Esperança e Serra Branca, respectivamente.

Pascom Diocesana

Papa Bento XVI divulga mensagem para o Dia Internacional da Paz


A Sala de Imprensa da Santa Sé apresentou na manhã de sexta-feira, 14 de dezembro, a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2013.
“Bem-aventurados os obreiros da paz” é o tema da Mensagem, em que o Papa pede “um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo”.
A realidade do nosso tempo, afirma o Pontífice, é caracterizada ainda por sangrentos conflitos e por ameaças de guerra: “Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião”.
Mesmo assim, analisa o Papa, o mundo é rico de inúmeras obras de paz, porque o homem, na verdade, é feito para a paz, que é dom de Deus.
Dividida em sete pontos, a Mensagem de Bento XVI se inspirou nas palavras de Jesus Cristo: «Bem--aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).
Para nos tornarmos autênticos agentes de paz, escreve o Papa, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus: “Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas”.
Neste contexto, o Pontífice recorda a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida.


Fonte: Rádio Vaticana

Definidos tema e lema da Campanha Missionária 2013


A equipe responsável pela Campanha Missionária 2013 se reuniu nesta quinta-feira, 13, na sede nacional da POM em Brasília para definir a organização e produção dos subsídios do evento.
Os principais pontos já foram definidos, entre eles o tema “Juventude em Missão” e o lema “A quem eu te enviar, irás (Jr 1, 7b)”. Conforme acontece anualmente, a Campanha Missionária dá continuidade à temática trabalhada pela Campanha da Fraternidade (CF) da CNBB, que em 2013 tem como tema “Fraternidade e Juventude”.
O secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, padre Marcelo Gualberto, explicou o sentido do tema proposto para a Campanha Missionária. “Juventude em Missão significa que o jovem caminha em missão e que ele quer continuar essa caminhada, se fortalecendo nessa perspectiva”, disse. Com relação ao lema escolhido, a sugestão foi acatada pela equipe reunida por que a passagem relata o temor do jovem Jeremias de encarar a Missão lhe confiada por Deus, mas o próprio Deus o encoraja a suportar os obstáculos que aparecem. Também por que o texto complementou o lema da CF-2013, “Eis-me aqui, envia-me (Is 6, 8)”.
Durante as discussões, o diretor nacional da POM, padre Camilo Pauletti, destacou os pontos positivos e negativos do material da Campanha Missionária de 2012, enviado a toda a Igreja no Brasil, com base nas avaliações que chegaram à sede nacional. “A novena vem sendo elogiada e bastante usada; o mesmo acontece com o DVD que tem sido bem utilizado por que conta com os testemunhos dos missionários presentes em diversas realidades. Percebemos que um material vem complementando o outro”, disse.
Para a produção do material da Campanha de 2013, a equipe sugeriu que o foco tenha um apelo nas questões que envolvem diretamente a juventude. “A juventude é envolvida por temas muito específicos como trabalho, educação e segurança. Esta última se divide em segurança pública e familiar”, sugeriu Thiesco Crisóstomo, secretário nacional da PJ. “Temos que ter em mente que a Campanha é voltada para a Igreja no Brasil, mesmo que tenha na juventude o seu foco, portanto, precisamos ter presentes alguns pontos: sensibilizar os cristãos para a solidariedade, a partilha e ao compromisso”, pontuou padre Jaime Patias, secretário nacional da Pontifícia União Missionária.
Os testemunhos continuarão a ser destaque no material da Campanha Missionária, como vem acontecendo nos
últimos anos, de modo especial, no DVD. E em 2013, o testemunho de jovens missionários deverão estar presentes com o objetivo de incentivar a missão além-fronteiras. “O protagonismo dos próprios jovens deverão estar presentes no material, como meio de incentivar as Missões”, sugeriu padre Camilo. Alguns temas que serão desenvolvidos no material: Juventude Missionária (atividade da Pontifícia Obra da Propagação da Fé); jovens missionários estrangeiros no Brasil; jovens brasileiros em missão ad gentes; os desafios da juventude hoje; Santas Missões Populares; jovem e a vocação missionária; Amazônia e Dia Nacional da Juventude (DNJ).
Nos folhetos dos quatro domingos do Mês Missionário (outubro) ficaram definidos os seguintes temas: 1º domingo, Infância e Adolescência Missionária; 2º, motivações para a coleta; 3º Amazônia e 4º Dia Nacional da Juventude. A produção do material já foi definida e uma nova reunião deverá acontecer no dia 20 de fevereiro de 2013.
A equipe que organiza a Campanha Missionária 2013 é composta pela direção e secretários das Pontifícias Obras Missionárias (POM); pelos assessores da CNBB para Dimensão Missionária, irmã Dirce Gomes, e para a Missão Continental, padre Sidnei Dornelas; pelo  secretário nacional da Pastoral da Juventude, representante da Comissão para a Juventude da CNBB, Francisco Crisóstomo (Thiesco) e Nelson Tyski, da Verbo Filmes.

Fonte: Assessoria - Pontifícias Obras Missionárias (POM)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bento XVI inicia suas postagens no twitter



Conforme já era esperado, o Santo Padre Bento XVI enviou nesta quarta-feira (12) o seu primeiro tweet, da sua conta pessoal @pontifex. O acontecimento ocorreu após a bênção ao final da Audiência Geral, na Sala Paulo VI. Cinco jovens, representando os cinco continentes, aproximaram-se do Pontífice com um tablet. Foi dele que Bento XVI enviou o seguinte tweet:
"Queridos amigos, é com alegria que entro em contato convosco via Twitter. Obrigado pela resposta generosa. De coração vos abençoo a todos".

De início, os "tweets" serão publicados por ocasião da Audiência Geral de quarta-feira, podendo ter depois uma frequência maior e responderão as perguntas endereçadas ao Papa sobre questões relativas à vida de fé.
Os tweets serão publicados em oito línguas. A conta em português é @pontifex_pt.

Fonte: Agência Guadiun Press

sábado, 8 de dezembro de 2012

Programação - Mês De Dezembro/2012

SÁB-08
19h00
Sossego (Diác. Hebert)
DOM-09
09H/15h30/19h30
Missa – Igreja Matriz; Muralhas; Igreja Matriz
QUA-12
19h30
Missa- São José(Bela Vista)
SEX-14
15h30
Missa-Canoinha
SÁB-15
19h30
Missa-Festa De Santa Luzia (Cabaças)
DOM-16
09h/15h30/19h30
Missa-Missa ;Igreja Matriz; Campo Comprido ;Igreja Matriz
QUA-19
19h30
Missa-Castelo Branco
SEX-21
15h30/19h30
Missa-Assent. Santo Antônio (Sossego)
SÁB-22
15h30
Missa-Algodão Dos Inácios
DOM-23
09/15h30/19h30
Missa-Igreja Matriz; Curral Do Meio; Igreja Matriz
SEG-24
10h/22h
Missa-Igreja Matriz (Natal Do Senhor)
TER-25
16h/19h30
Missa-Sossego ; Melo ;(Diác. Hebert) ; Matriz (Natal do Senhor
QUI-27
19h30
Missa- São Francisco –Eucalipto
SEX-28
15h30
Missa-Gameleira
SÁB-29
15h30
Missa- São Miguel Arcanjo
DOM-30
09h/15h30/19h30
Missa-Igreja Matriz ; Serra do Bombocadinho ; Igreja Matriz
SEG-31
10h/22h
Missa-Igreja Matriz (Missa do Ano Novo)
  Abençoado Natal a Todos

Pe.Luciano Guedes
Pároco