Papa
Francisco, bem disposto depois de uma viagem longa desde Roma, a bordo
do papamóvel sem blindagem realizou um passeio de mais de um quilômetro
pelo centro da cidade do Rio de Janeiro. Dom Orani Tempesta, arcebispo
do Rio de Janeiro, também esteve no carro
especial do Papa. Exposto, com visível desespero dos homens de
segurança, o Papa saudou milhares de pessoas que estiveram nas
imediações da Catedral e do Teatro Municipal. Desde as 9 horas da manhã,
vários grupos já se posicionaram em algum ponto das ruas por onde o
Papa passou.
A avenida Rio Branco, uma dos cenários
das maiores manifestações recentes do povo no Rio de Janeiro, foi
percorrida, em parte, pelo papamóvel. A Polícia Militar estimou que mais
de 10 mil pessoas estavam presentes nas ruas por onde o Papa passou e o
prefeito da cidade, Eduardo Paes, pediu que a população usasse
transporte público para facilitar a organização da passagem do
Pontífice. Essa é a primeira vez que esse veículo é levado para fora do
Vaticano para viagem de um Papa. Esse carro costuma ser usado pelo Papa
nas audiências públicas na Praça São Pedro. Estima-se que o carro
voltará a ser usado por mais 11 vezes durante essa visita ao Brasil.
Acenando para as pessoas dos dois lados
da rua e até no alto dos prédios, o Papa permaneceu sempre simpático e
sorridente. Chuvas de papel picado, muitas bandeiras, cantos e saudações
tomaram as ruas e o Papa voltou a acolher e beijar várias crianças. Uma
senhora que furou o esquema de segurança e tentou se aproximar do carro
também foi cumprimentada pelo Papa. Um mar de celulares apontado para o
papamóvel o aguardava ao lado do prédio do Teatro Municipal de onde ele
desceu para tomar o mesmo carro que o trouxe até a Catedral.Foi levado
para uma base para tomar o helicóptero que o levou ao Palácio Guanabara
para seu primeiro pronunciamento no Brasil.
Por: CNBB
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