O Bispo de Campina Grande completou 19 anos de episcopado. Na ocasião, Dom Dulcênio rendeu graças a Deus por sua missão na condição de Sucessor dos Apóstolos, e pediu oração para seguir firme conduzindo a Igreja Diocesana de Campina Grande
Nesta terça-feira (16), Dom Dulcênio
Fontes de Matos presidiu a Missa que marcou a Ação de Graças pelos seus
19 anos de vida Episcopal, realizada na Capela do Seminário Diocesano
São João Maria Vianney, que fica situado no bairro do Alto Branco.
Concelebraram este momento, o Vigário
Geral da Diocese, Padre Luciano Guedes, bem como o Padre Leandro Márcio
(Reitor do Seminário), Padre Adauto (Diretor Espiritual do Seminário) e o
Padre Evanilson (Ecônomo da Diocese). Além da presença de Seminaristas e
dos Diáconos Brito e Ricardo.
A Missa foi realizada à portas fechadas e transmitida pelo Facebook da Diocese e pelo Instagram e canal no YouTube do Seminário.
Na homilia, Dom Dulcênio começou
agradecendo a Deus por todas graças derramadas em seu favor, reconheceu
que não basta fazer o bem, mas é preciso imbuir-se da caridade cristã
para servir da melhor forma possível:
“Para mim, não será suficiente fazer o
bem. Como cristão, como bispo, deverei manter-me em revisão, para
verificar se estou fazendo melhor o bem que realizo. Isto quer dizer que
devo tender à perfeição, ou seja, não contentar-me com o bem feito, mas
fazer o maior bem é fazê-lo melhor”. Reconheceu.
Aproveitando tal momento de gratidão e
festejo por sua vida Episcopal, o Bispo de Campina Grande, se pôs a
falar sobre o pastoreio e a missão dos bispos como um todo, fazendo
valer em suas palavras, as inúmeras atribuições que um Sucessor dos
Apóstolos dispõe:
“Há uma legítima curiosidade, da parte
dos fiéis, dos sacerdotes e até dos não-crentes, de conhecer os Bispos.
Na verdade, não há nada a esconder na vida simples e até austera dos
Bispos; sobrecarregada de trabalho, de responsabilidade e de
preocupações, por vezes de incompreensões. Os Bispos são homens que
vivem horas solitárias, praticando sua oração pessoal, liturgia das
horas, missa, correspondências, audiências a ricos e pobres; um punhado
de problemas a resolver, manter o diálogo com seus colaboradores. As
saídas, em visita à diocese, visitas pastorais, visita aos doentes… Todo
o dia vivido na presença de Deus: oração ativa e vital”. Disse.
Atribuições ou competências tão bem
desenvolvidas por Dom Dulcênio, e conhecidas pelos seus diocesanos de
Campina Grande. Em seus 19 anos de vida episcopal, sem dúvidas, por onde
passou, clero e fiéis, conheceram nele um Bispo dedicado à causa do
Reino.
Contemplar a figura do Epíscopo é também
entender a sucessão apostólica e a sua ligação direta a Jesus Cristo.
Nesse sentido, Dom Dulcênio explicava a importância do Bispo para a
Igreja:
“Eles se encontram ligados a Jesus
através da sucessão apostólica. Jesus mesmo os constituiu e, quando são
sagrados, Jesus vive e age por meio deles. Os Bispos são homens
escolhidos por Deus para ensinar, pregando o Evangelho; para transmitir
com zelo a Revelação a todas as nações; para santificar pela graça dos
sacramentos, especialmente pelo Sacrifício Eucarístico e para reger,
pastoreando os fiéis do rebanho de Cristo pelo caminho dos Mandamentos e
dos preceitos da Igreja. Se alguém desobedece ao seu pastor que o
conduz, contraria a Deus”. Pontuou.
Dom Dulcênio concluiu sua homilia
pedindo que todos rezassem pelos Bispos, e ainda lembrou do falecimento
de Dom Valério Breda, até então, Bispo de Penedo-AL, que fez sua Páscoa
no dia de hoje (16).
Dom Dulcênio
Dom Dulcênio Fontes de Matos nasceu no
dia 19 de outubro de 1958, na cidade de Lagarto, em Sergipe, e ingressou
no seminário no ano de 1979, estudando Filosofia em Brasília e Teologia
na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Em 1985
foi ordenado sacerdote, exercendo seu ministério nas paróquias de sua
diocese de origem, Estância, Sergipe.
Em 18 de abril de 2001, depois de 15 anos de ministério sacerdotal, o
Papa João Paulo II, o nomeou Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju.
Na época, era o bispo mais jovem do episcopado brasileiro. Foi sagrado
bispo aos 16 de junho de 2001 em Estância. Dom Dulcênio escolheu, para a
vida episcopal, o lema ‘Pro Mundi Vita’ (Para a Vida do Mundo).
Depois de cinco anos de pastoreio em
Aracaju, no dia 05 de julho de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom
Dulcênio como Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios. No dia 09 de
setembro do mesmo ano aconteceu sua posse tornando-se o quarto Bispo de
Palmeira dos Índios. Foi nomeado em 2017 pelo Papa Francisco para ser o
oitavo Bispo de Campina Grande, onde atualmente exerce seu episcopado.
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