terça-feira, 29 de maio de 2012

Declaração diretor da Sala de Imprensa sobre inquérito pela fuga de documentos

federicolombardiO padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, deixou aos jornalistas, na manhã dso sábado, 26 de maio, uma declaração a respeito da prisão de um assistente do Papa amplamente divulgado pela imprensa.
Eis a declaração do Diretor:
"Confirmo que a pessoa presa na última quarta-feira à noite, porque na posse ilícita de documentos reservados, encontrados em seu apartamento no território vaticano, é o senhor Paolo Gabriele, que continua ainda detido. Terminou a primeira fase do 'inquérito preliminar' sob a direção do Promoter de Justiça, prof. Nicola Picardi, e iniciou a fase do 'inquérito formal' aos cuidados do Juiz instrutor, prof. Antonio Bonnet. O acusado nomeou dois advogados de sua confiança, habilitados a atuarem junto ao tribunal vaticano, e teve a possibilidade de se encontrar com eles. Os advogados poderão ajuda-los nas sucessivas fases do processo. Ele goza de todas as garantias jurídicas previstas pelos códigos pela e processual penal em vigor no Estado da Cidade do Vaticano. A fase de inquérito continuará até que seja possível se ter um quadro adequado da situação do acusado, depois disso o Juiz instrutor poderá afirmar que é inocente ou leva-lo ao tribunal".

Fonte: CNBB

Campanha do Agasalho está na reta final


Com o tema "Aqueça Campina 2012” a Campanha do Agasalho, que teve início no dia 4 de maio, se encerrará no próximo dia 5 de junho.
As doações de cobertores, lençóis e casacos (novos ou usados) ainda podem ser feitas nos seguintes pontos de coleta: Catedral, Shopping do Pé, Rádio Caturité, Posto Presidente, Posto Milênio, Apotiguar, Ramalhão, Ipanema Center, Colégio Panorama, Toinho Veículos, Lacerda Ótica, Fórum Afonso Campos.
O material arrecadado será doado às instituições que atendem pessoas mais carentes: Lar de Maria, Casa de Apoio São Paulo da Cruz e Comunidade da Divina Misericórdia. Além das Pastorais sociais da Catedral diocesana: Sofredores de Rua e Promoção da Mulher.
A entrega das doações acontecerá no próximo dia 14 de junho, às 16h, na Catedral, com as presenças dos representantes das instituições beneficiadas, pastorais e da coordenação do projeto Solidariedade e Partilha. A campanha se encerra com uma missa em ação de graças, às 19h30 na Catedral.  Mais informações no site www.catedralcg.org.br

Pascom diocesana

RICA foi tema de formação do clero e agentes de pastorais


Continuando com o processo de formação permanente, que visa reanimar e preparar sempre mais os padres e os agentes pastorais para a missão, a Diocese de Campina Grande promoveu até este domingo, 27 de maio, um momento formativo com o tema: “Aspectos celebrativos do RICA”. Foram estudados e refletidos assuntos referentes ao trabalho da iniciação cristã de crianças, jovens e adultos. O assessor foi o Pe. Domingos Ormonde, ele que é da Diocese de Duque de Caxias – RJ, doutor em liturgia e tem uma experiência de vivência e aplicação do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, o RICA.
Segundo o Pe. José Aldevan, membro da comissão diocesana da Iniciação Cristã este foi um momento esclarecedor e muito importante para nossa Igreja diocesana, afirmando: “Nós estamos trabalhando a iniciação cristã na Diocese desde 2010, mas esse processo ainda tem provocado muitas dúvidas na cabeça dos catequistas e dos próprios padres. Muitos perguntam como fazer a iniciação cristã acontecer nas comunidades. Então vendo esta necessidade resolvemos promover este encontro para os padres e catequistas, sobretudo para que haja harmonia e entendimento do que é e de como por em prática tudo isso.”
A formação aconteceu em dois momentos. Dos dias 22 a 25 ela foi direcionada para o clero e se realizou no Convento Ipuarana, na cidade de Lagoa Seca. O clero teve a oportunidade de ouvir o testemunho do assessor que buscou apresentar de modo prático e objetivo as pistas de como se implantar e valorizar esta nova maneira de Evangelizar e iniciar na fé as crianças, jovens e adultos.
O segundo momento da formação, de 25 a 27 de maio, destinou-se aos mais de oitenta agentes de pastorais e leigos que estiveram no Centro Diocesano do Tambor aprofundando o conhecimento para aplicá-lo em suas comunidades.

Pascom Diocesana

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Patronos e Intercessores da JMJ Rio 2013





Sob o manto da padroeira do Brasil, a guarda Soldado de Cristo, com o coraçõe jovem, em missão e cheio de paz. Assim está a JMJ Rio2013 com a proteção de seus patronos. São eles:
Nossa Senhora da Conceição Aparecida;
São Sebastião;
Santo Antônio de Santana Galvão;
Santa Teresa de Lisieux
Beato João Paulo II.
O lançamento aconteceu na tarde de hoje, 27 de maio, no Santuário da Penha. Ao todo são cinco patronos e 13 intercessores.
Entenda melhor a diferença entre os dois e conheça as invocações de cada um:
Patronos - pais espirituais dos jovens
Os patronos são os pais espirituais dos jovens, lhe ensinam, como verdadeiros pais e mestres, os caminhos para santidade. Foram escolhidos por estarem intimamente ligados ao espírito da JMJ Rio 2013. Dentre estes estão também representantes da nação. O tema missionário inspira o pedido por proteção e entusiasmo para enfrentar os desafios da evangelização nos dias atuais. Oração e ação são dimensões inseparáveis dos discípulos-missionários de Jesus Cristo.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, protetora da Igreja e das famílias!
São Sebastião, Soldado e mártir da fé!
Santo Antônio de Santana Galvão, arauto da paz e da caridade!
Santa Teresa de Lisieux, padroeira das missões!
Beato João Paulo II, amigo dos jovens!
Intercessores - um modelo a ser imitado
Os jovens desejam encontrar-se com a verdade que dê sentido a sua existência. Dentre os intercessores escolhidos para a JMJ Rio 2013 estão homens e mulheres que mesmo na juventude souberam escolher a melhor parte em suas vidas: Jesus Cristo. A história de suas vidas inspira-nos a cultivar suas virtudes. O número 13 poderia apontar para o ano da Jornada, mas, além disso, atesta para todos que a santidade na vida concreta é possível. A geração JMJ é convidada a entregar sua vida àquele que concede felicidade e liberdade em abundância.
Santa Rosa de Lima, fiel à vontade de Deus!
Santa Teresa de Los Andes, contemplativa de Cristo!
Santa Laura Vicuña, mártir da pureza!
Beato José de Anchieta, apóstolo do Brasil!
Beata Albertina Berkenbrock, virtuosa nos valores evangélicos!
Beata Chiara Luce Badano, toda entregue a Jesus!
Beata Irmã Dulce, embaixadora da Caridade!
Beato Adílio Daronch, amigo de Cristo!
Beato Pier Giogio Frassati, amor ardente aos pobres e a Igreja!
Beato Isidoro Bakanja, mártir do escapulário!
Beato Ozanam, servidor dos mais pobres!
São Jorge, combatente do Mal!
Santos André Kim e companheiros, mártires da evangelização!


Fonte: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/357/patronos-e-intercessores-da-jmj-rio2013

Santos e Beatos são escolhidos como Patronos e Intercessores da JMJ Rio2013


Do alto do Santuário de Nossa Senhora da Penha, um dos grandes pontos de devoção da cidade do Rio de Janeiro, apareceram os rostos dos santos e beatos que ajudarão a todos os que estarão na Jornada Mundial da Juventude Rio2013 a trilhar o caminho da santidade. Foram escolhidos cinco patronos e 13 intercessores.
Os patronos ou pais espirituais são Nossa Senhora da Conceição Aparecida, São Sebastião, Santo Antônio de Santana Galvão, Santa Teresa de Lisieux, e Beato João Paulo II.
Como modelos para a juventude estão os intercessores Santa Rosa de Lima, Santa Teresa de Los Andes, Santa Laura Vicuña, Beato José de Anchieta, Beata Albertina Berkenbrock, Beata Chiara Luce Badano, Beata Irmã Dulce, Beato Adílio Daronch, Beato Pier Giogio Frassati, Beato Isidoro Bakanja, Beato Ozanam, São Jorge e Santos André Kim e companheiros.

Oração e festa no Santuário
A cerimônia de lançamento dos patronos e intercessores teve início com a oração do terço na Igreja do Bom Jesus da Penha. Os fiéis seguiram de lá em procissão até o Santuário da Penha, onde o presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu a missa de Pentecostes.
Na homilia Dom Orani destacou que os patronos e intercessores foram homens e mulheres que durante suas vidas, em diferentes continentes do mundo e em diversos momentos da história, se deixaram conduzir pelo Espírito Santo.
Ele  lembrou que eles deveriam ser sinais para todos, em especial para os jovens, de que é possível viver o amor e de pessoas que deram suas vidas por causa do Evangelho.
"Colocamos nas mãos de Deus e de Maria, dos patronos e intercessores, todos os jovens que virão ao Rio de Janeiro", disse o arcebispo. Ele completou dizendo que a diversidade vivida na Jornada, todas as línguas que serão faladas aqui não serão empecilho para a convivência fraterna e que é possível vivermos na unidade. "Quando os jovens voltarem para suas pátrias ou cidades eles serão testemunhas alegres do Senhor", concluiu.
Ao final da celebração, que também marcou o encerramento do mês mariano na Arquidiocese do Rio, foram coroadas as imagens do Menino Jesus e de Nossa Senhora da Penha.
Ao longo da escadaria jovens seguravam estandartes com as imagens dos intercessores. Dom Orani parou diante de cada uma delas e  fez a oração preparada para os santos e beatos e em seguida aspergiu água benta, dando a bênção. Conforme ele subia os degraus, os estandartes que já haviam sido revelados também se juntavam ao povo, unindo na mesma procissão céu e terra.
Ao chegarem ao topo os fiéis puderam finalmente conhecer os patronos. Banners com as figuras foram abertos sobre a fachada do Santuário. Após serem revelados os patronos, Dom Orani deu a bênção com o Santíssimo Sacramento para os presentes. Ele também convidou todo o povo a recorrer aos santos e beatos, ao ler novamente todos os nomes dos intercessores e patronos da Jornada.

Fonte: 

Solenidade de Pentecostes

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14).  
Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto.

Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.

As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. Act 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. Act 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carrregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos.

Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33).

Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".

Amém. 
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/pentecostes/e_03.htm


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cenáculo com Maria. Participe!




Fonte: Pascom Paróquia Nossa Senhora das Mercês e Comunidade Kênosis

Mensagem Missionária ao Povo de Deus

cnbbMensagem Missionária ao Povo de Deus
“Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21)
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB -, reunido em Brasília - DF -, de 22 a 24 de maio, saúda o povo de Deus, em todo o Brasil, neste tempo em que a Igreja vive um profundo momento missionário, preparando o 3º Congresso Missionário Nacional, que acontecerá nos dias 12 a 15 de julho próximo, em Palmas – Tocantins.
Com o tema “discipulado missionário: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II”-, o Congresso será uma ocasião propícia para refletir sobre a caminhada missionária em nosso país; celebrar as graças que recebemos; contribuir para um renovado impulso missionário; agradecer a criatividade e os sacrifícios dos que testemunham o Evangelho; e aprender a dialogar profeticamente com todos, indo além do mundo que nos rodeia, sem fronteiras para a nossa fé.
A cidade de Palmas, nesses dias, se transformará na casa da missão do Brasil. Pedimos que as comunidades, pastorais, associações, novas comunidades, os movimentos, organismos e serviços eclesiais se unam em orações por este grande evento, a fim de que o coração pulse, a consciência e a cooperação missionária cresçam sempre mais no ritmo da missão.
Como ser discípulo missionário de Jesus Cristo num mundo secularizado e pluricultural como o nosso? Esta é a reflexão que estamos fazendo nas assembleias, nos encontros e nos pré-Congressos que acontecem em todos os Regionais da CNBB.
Nestas últimas semanas de contagem regressiva para o Congresso, fiéis ao espírito das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que apresentam “a Igreja em estado permanente de missão”(DGAE 30-36) como uma das urgências pastorais, convocamos todas as forças missionárias a se envolverem neste processo, através da oração e de momentos celebrativos, do estudo do instrumento de trabalho e, particularmente, da escolha e do envio dos delegados de todas as Dioceses do Brasil.
Muitos já estão conectados com este Congresso através das redes sociais. Convidamos a todos, irmãos e irmãs, para acompanhar a preparação e a realização do Congresso Missionário Nacional através do site: www.pom.org.br/congresso.
A Igreja nasce da missão, vive da missão e está destinada sempre à missão. Esta é, portanto, o coração da Igreja, chamada a cumprir o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda a criatura”(Mc 16, 15).
Que o Divino Espírito Santo, protagonista da missão, ilumine nosso Congresso; e a Virgem Maria, discípula missionária, inspire a Igreja a viver em estado permanente de missão.
Brasília, 24 de maio de 2012.

Cardeal Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luis
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Jornada Mundial da Juventude é apresentada ao corpo diplomático em Brasília

A sede da Nunciatura Apostólica, em Brasília (DF), foi palco ontem, 24 de maio, de uma apresentação do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ao corpo diplomático acreditado junto a Embaixada do Vaticano no país. A apresentação mostrou detalhes da estrutura que está sendo montada e de toda a logística que envolve a JMJ, que é considerada pelo Governo Federal como o maior evento que o Rio de Janeiro já recebeu, segundo palavras do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que esteve presente no evento.
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, também se fez presente no encontro, como o presidente do (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta; representantes do Governo do estado do Rio de Janeiro e da prefeitura local; do Itamaraty e o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D'Aniello.
O Núncio Apostólico destacou que a Jornada Mundial da Juventude foi um sonho do papa João Paulo II e que hoje se torna uma realidade “belíssima”. Dom Giovanni lembrou ainda a importância da JMJ, não apenas para a cidade sede, o Rio de Janeiro, mas para todo o país, trazendo riquezas e captação de recursos e conscientização e conversão das pessoas.
Já o presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno, se disse feliz com as atitudes que o Governo tem tomado em relação ao que cabe ao Estado em eventos de grande magnitude, como a JMJ. O cardeal apresentou aos diplomatas a chamada Pré-Jornada, que são eventos que antecedem a JMJ, como a passagem da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, Símbolos da JMJ, por mais de 140 dioceses em todo o país, e a Semana Missionária, que acontecerá em todas as dioceses brasileiras, na semana que antecede a JMJ.
Dom Damasceno incluiu também projetos que serão realizados ou estão em andamento, como a conclusão de um estudo de mobilidade da cidade do Rio de Janeiro; um encontro de formação e elaboração de subsídios regionais sobre a JMJ; elaboração de propostas de atividades pós-JMJ; o lançamento, em nível nacional, do DVD Bote Fé Natal, com atrações musicais; do Bote Fé pela Vida, evento com atividades esportivas; a Campanha da Fraternidade de 2013 que tratará da Juventude; o Encontro Mundial das Universidades Católicas, em 2013, na cidade de Belo Horizonte e o Dia Nacional de Oração pela JMJ.
O presidente do COL e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, fez uma breve apresentação. Ele disse que a JMJ é um evento mundiais e não apenas do povo brasileiro. “A JMJ olha para o futuro, se preocupa com os jovens, esse é o seu objetivo, cuidar da juventude”, disse o arcebispo do Rio.
Da equipe do Comitê Organizador Local da JMJ, monsenhor Joel Portela, fez um resumo dos objetivos que a JMJ deverá alcançar. “Toda Jornada deve ser pautada por dois princípios: objetivos e legados. O objetivo é fazer um evento mundial sem grandes problemas. O legado será caracterizado por ter um aspecto humano, com o convívio, e o social, que será a criação de centros de referências a dependentes químicos, um compromisso da JMJ Rio 2013”, explicou o monsenhor.
O ministro Gilberto Carvalho enfatizou que trabalha junto ao Itamaraty e as embaixadas no Brasil num processo para facilitar a entrada dos peregrinos ao Brasil. “O Governo sente uma alegria muito grande em receber a JMJ. Estamos atentos a vários detalhes, e adianto que estamos trabalhando para agilizar e facilitar o visto de entrada no país aos peregrinos que comprovarem participação na Jornada Mundial da Juventude. Peço ainda, aos embaixadores aqui presentes, que criem, durante o evento, um serviço consular extraordinário, no Rio de Janeiro, para facilitar o trâmite com os seus peregrinos, pois, por experiência adquirida em Madri, local da última JMJ, muitos perdem seus documentos, pois o trânsito de pessoas é enorme, e acidentes acontecem em todos os grandes eventos”, frisou o ministro.
 
Fonte: CNBB

Participação da CNBB na Rio+20 e na Cúpula dos Povos na conclusão dos trabalhos do Consep

Nesta quinta-feira, 24 de maio, os membros do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB encerram o seu encontro na sede da entidade, em Brasília (DF). A pauta de trabalhos deste dia prevê a participação da entidade nas conferências Rio+20 e Cúpula dos povos, a apreciação de uma mensagem dirigida às comunidades e participantes do 3º Congresso Missionário Nacional, marcada para o mês de julho em Palmas (TO), informes gerais das comissões e a elaboração da pauta do próximo encontro do Conselho Permanente, em junho.
A Cúpula dos Povos, marcada para os dias 15 a 23 de junho no Rio de Janeiro, vai ocorrer paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio+20. 
Enquanto o encontro das Nações Unidas vai debater a chamada economia verde, a Cúpula dos Povos, promovida pela sociedade civil global, vai promover um fórum político para o debate das crises atuais da civilização, na perspectiva energética, ambiental, financeira e alimentar.
A CNBB participará deste evento, por meio de duas Comissões Episcopais: a da Caridade, Justiça e Paz e a do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, além da Comissão Brasileira de Justiça e Paz.
Os bispos aprovaram a Mensagem sobre o 3o. Congresso Missionário Nacional.
 
Fonte: CNBB

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lançamento dos patronos e intercessores da JMJ Rio2013

logojmj2012No próximo dia 27 de maio, jovens do mundo inteiro conhecerão os nomes dos santos e beatos que serão os patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O lançamento será no Santuário da Penha, no Rio de Janeiro (RJ). É esperado um público entre cinco e dez mil pessoas.
O evento tem início com a oração do terço a partir das 14h na Igreja do Bom Jesus da Penha (Av. Brás de Pina, 181), de onde sairá a procissão até o Santuário da Penha (Largo da Penha, 19). A cerimônia de lançamento dos intercessores e patronos da JMJ está prevista para as 16h.
Os nomes serão divulgados após a Missa de Pentecostes, que acontecerá na Concha Acústica do Santuário. A celebração será presidida pelo presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, seguida da tradicional coroação da imagem de Nossa Senhora da Penha. A missa marcará também o encerramento do Mês Mariano na arquidiocese do Rio de Janeiro.
Em seguida, dom Orani subirá a escadaria junto à procissão, com o andor de Nossa Senhora da Penha. Ao longo do percurso, nos degraus, grupos de jovens estarão segurando estandartes com as imagens dos intercessores em 13 pontos.
A apresentação dos patronos será no topo da escadaria da Penha. Os estandartes com as imagens estarão presos na fachada da Igreja da Penha e no momento em que forem anunciados serão revelados.
Fonte: CNBB

Escola Teológica popular entrega certificados

Na noite desta segunda-feira, dia 21 de maio, a Escola Teológica Popular realizou sua confraternização de páscoa. O momento foi uma oportunidade para rezar pela Semana de Unidade dos Cristãos e fazer alusão ao Pentecostes, além da entrega de certificados para a turma que concluiu o curso no ano de 2011.

Receberam os certificados :
Áurea Ramos Araújo;
Clodoaldo Augusto de Lira;
Francisco Farias de Castro;
Janilda Barbosa Aguiar;
Luiz Alves Bezerra;
Maria das Dores do Nascimento;
Maria de Lourdes Pereira;
Maria José Pereira de Farias;
Maria Rosinete Almeida de Castro.
Este ano a Escola Teológica Popular completa 21 anos de existência. Ela tem como proposta contribuir com o processo de formação permanente dos cristãos leigos, sobretudo com os que exercem suas atividades nos grupos, pastorais, serviços e movimentos. A Escola propõe a articulação da dimensão teológica e pastoral unindo consistência e simplicidade, em cada módulo trabalhado. Ela funciona em núcleos presentes em algumas paróquias da Diocese. No prédio do secretariado de pastoral, na Rua Afonso Campos, há uma turma com aulas as segunda e quintas-feiras, ás 19h30.
Para obter informações sobre o curso oferecido pela Escola Teológica Popular ligue: 3321 4199 ou acesse www.diocesedecampinagrande.org

Pascom Diocesana

Comunidades da Diocese têm programação para Pentecostes

No próximo domingo, dia 27 de maio, toda a igreja celebra a solenidade de Pentecostes. E as comunidades de nossa Diocese prepararam programações voltadas para este dia. Clique e veja a programação de algumas de nossas comunidades:
Mas, o que é Pentecostes?
   Pentecostes (em grego antigo πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], "o quinquagésimo [dia]") é uma das solenidades importantes do calendário cristão, e celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa e após o dia da Ascensão do Senhor. Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos dez mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para nós cristãos, o Pentecostes é o memorial da descida do Espírito Santo sobre a Igreja, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é considerado o dia do nascimento da Igreja, conforme algumas passagens bíblicas:
À noite, no dia da sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos, "soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20, 22). Com força ainda maior, o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no dia do Pentecostes: “De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.” (At 2, 2-3).
O Espírito Santo renovou interiormente os Apóstolos, revestindo-os de uma força que os encorajou para anunciar: "Cristo morreu e ressuscitou!". Livres de todo o temor, eles começaram a falar com franqueza (cf. AAt 2, 29; 4, 13; 4, 29.31). De pescadores amedrontados, tornaram-se corajosos anunciadores do Evangelho. Nem sequer os seus inimigos conseguiam compreender como homens "iletrados e plebeus" (cf. At 4, 13) eram capazes de manifestar uma coragem como esta e suportar as contrariedades, os sofrimentos e as perseguições com alegria. Nada podia detê-los. Àqueles que procuravam reduzi-los ao silêncio, respondiam: "Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar publicamente o que vimos e ouvimos" (At 4, 20). Assim nasceu a Igreja, que a partir do dia do Pentecostes não cessou de irradiar a Boa Nova "até aos confins do mundo" (At 1, 8).

Pascom Diocesana

Pascom diocesana comemora Dia Mundial das Comunicações Sociais

Neste domingo, 20 de maio, a pastoral da comunicação da nossa Diocese comemorou o Dia Mundial das Comunicações Sociais com uma programação especial. Às 8h foi servido um café da manhã para os jornalistas e agentes da Pascom das diversas paróquias que estiveram presentes no auditório da Cúria diocesana. Em seguida, foi apresentada a mensagem do Papa Bento XVI para este 46º Dia mundial das comunicações, que teve como tema: “Silêncio e palavra – caminho de evangelização”.
Seguindo com a programação, tivemos uma mesa redonda sobre o tema da mensagem do Papa. Estiveram na mesa o Pe. Adeildo Ferreira, coordenador da Pascom na Diocese; Eliomar Gouveia, presidente da ACI (Associação Campinense de Imprensa); Anchieta Araújo que é diretor de jornalismo da TV Itararé e apresentador do jornal da manhã da rádio Caturité; e monsenhor Antonio Apolinário. O mediador da conversa foi o seminarista Jucélio Lindenberg.
Segundo o jornalista Anchieta Araújo: “Esta mensagem do Papa deixa nas entrelinhas muitos questionamentos à imprensa e aos comunicadores, sobretudo no que se refere à produção de noticias e a formação da opinião pública. A imparcialidade acaba sendo um desafio, sobretudo para o comunicador cristão”, afirmou.  Já o Pe. Adeildo lembrou a importância de Dom Jaime Vieira Rocha, nosso último bispo, neste processo de valorização da comunicação em nossa diocese: “Nossa diocese vive um processo de implantação da pastoral da comunicação. Já conseguimos ver alguns frutos das sementes lançadas e trabalhamos para dar continuidade a tudo isso”. Pe. Adeildo concluiu dizendo que silêncio e palavra são caminhos de humanização, de amadurecimento e consequentemente de evangelização. Em suas falas todos destacaram como muito positiva a parceria firmada entre a PASCOM e a ACI para este dia.
Ás 10h. da manhã tivemos a missa em ação de graças na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, presidida pelo administrador diocesano Pe. Márcio Henrique, e concelebrada pelos padres Adeildo, Ericsson e Monsenhor Antônio Apolinário. Durante a missa algumas funções litúrgicas foram assumidas pelos jornalistas e agentes da Pascom.
No final foi lançado o II Mutirão Diocesano de Comunicação, que acontecerá nos dias 3,4 e 5 de agosto no colégio Motiva centro, em Campina Grande.

Pascom Diocesana

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mensagem do Papa Bento XVI para o 46° Dia Mundial das Comunicações Sociais

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 46º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
 
  
«Silêncio e palavra: caminho de evangelização»
[Domingo, 20 de Maio de 2012]


Amados irmãos e irmãs, 
 
Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.
Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.
No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).
Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.
Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.
Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social. 

Vaticano, 24 de Janeiro – Dia de São Francisco de Sales – de 2012.

BENEDICTUS PP. XVI

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/communications/documents/hf_ben-xvi_mes_20120124_46th-world-communications-day_po.html

20 DE MAIO - DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

 


Papa fala da Ascenção do Senhor como libertação do pecado

Papa.ascencaoManhã de domingo movimentada no Vaticano, que hospedou, na sala Paulo VI, o movimento pela promoção da vida (LifeDay), enquanto, na Praça São Pedro, uma multidão acompanhava o Papa e a oração do Regina Coeli. Mesmo com o mau tempo, fiéis e peregrinos compareceram em grande número à praça diante da Basílica de São Pedro para ouvir as palavras do Santo Padre, a oração e receber a sua bênção.
Bento XVI falou aos presentes sobre a Ascensão do Senhor, ressaltando que esta “assinala o cumprir-se da salvação, iniciada com a Encarnação”. Ele explicou que ao ascender aos céus, Jesus não abandonou a humanidade, pelo contrário, “assumiu consigo os homens na intimidade do Pai e assim revelou o destino final da nossa peregrinação terrena”.
“A Ascensão é o último ato da nossa libertação do peso do pecado”, disse o Papa, que acrescentou: “Por isso os discípulos, quando viram o Mestre levantar-se da terra e elevar-se para o alto, não foram tomados pelo desconforto, mas sentiram uma grande alegria e sentiram-se encorajados a proclamar a vitória de Cristo sobre a morte (cfr Mc 16,20).”
E o Pontífice aprofundou ainda mais o significado da Ascensão: “Caros amigos, a Ascensão nos diz que em Cristo a nossa humanidade é levada às alturas de Deus, assim, a cada vez que rezamos, a terra une-se ao Céu. E como o incenso, queimando, faz subir às alturas a sua fumaça de suave perfume, de forma que, quando elevamos ao Senhor a nossa fervida e confiante oração em Cristo, ela atravessa os céus e alcança o Reino de Deus, é por ele ouvida e atendida”.
Por fim, o Papa citou a obra de São João da Cruz, a Subida ao Monte Carmelo: “para ver realizados os desejos do nosso coração, não há modo melhor que colocar a força da nossa oração naquilo que agrada a Deus. Então ele nos dará não somente o que pedimos, ou seja, a salvação, mas também o que considerar que seja conveniente e bom para nós”.
O Papa lembrou então dois eventos trágicos ocorridos na Itália nas últimas 24 horas: um atentado a uma escola da cidade de Brindisi e o terremoto desta madrugada que atingiu a região italiana da Emília Romagna deixando, até o momento, um saldo de seis mortes. O Santo Padre manifestou sua proximidade às vítimas e aos seus familiares.
Como sempre faz, Bento XVI saudou os presentes nas suas diversas línguas e hoje, também em português. Presente na Praça São Pedro, conversamos com Pe. Walter Jorge Pinto, que estava acompanhando um grupo de brasileiros da Arquidiocese de Mariana, Minas Gerais, e também com o Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha

Fonte: CNBB/Rádio Vaticano


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Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Na semana de 20 a 27 de maio, cristãos de diferentes Igrejas do mundo se reúnem para rezar pela unidade dos cristãos. A motivação se encontra no evangelho de João (17,11) quando Jesus reza pelos discípulos: “Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que tu me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um”.
Uma das coisas que mais dificulta o anúncio do Evangelho de Jesus Cristo no mundo é a falta de unidade entre os cristãos. É o que está expresso na afirmação de Jesus Cristo quando diz que “todo reino dividido contra si mesmo precipita-se para a ruína” (Mt 12,25). Sem unidade entre si, os cristãos se tornam frágeis e a mensagem que anunciam perde credibilidade. Por isso, a unidade deve começar no interior de nossas comunidades, passar pela unidade entre os católicos até chegar à unidade entre as várias Igrejas Cristãs.
Desejar a unidade não significa acabar com os limites das comunidades ou voltarmos a uma única e mesma Igreja. Apesar das peculiaridades de cada comunidade e de cada Igreja, podemos ser unidos entre nós no testemunho do Cristo Ressuscitado e na vivência do amor fraterno. O indicativo para isso pode ser buscado na Constituição Gaudium et Spes (nº 92) do Concílio Vaticano II, quando diz que a unidade “requer que promovamos a mútua estima, respeito e concórdia, admitindo toda a diversidade legítima, para que se estabeleça um diálogo cada vez mais frutífero entre todos os que constituem o único Povo de Deus (...) O que une os fiéis é, com efeito, muito mais forte do que aquilo que os separa. Nas coisas necessárias reine a unidade, nas duvidosas a liberdade, em tudo a caridade”.
Durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (20 a 27 de maio) temos vários lugares onde as comunidades de diferentes Igrejas se reúnem para momentos de oração em conjunto. Estas orações são recomendadas pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, ao dizer que “as preces particulares e públicas pela unidade dos Cristãos, devem ser tidas como a alma de todo o movimento ecumênico” (UR nº 8).
Rezar conjuntamente fortalece muito a unidade que buscamos entre nós. Por isso, como bispo, solicito às comunidades que promovam momentos especiais de oração pela unidade dos cristãos durante a semana que antecede a festa do Pentecostes. Nos lugares onde não for possível realizar orações em conjunto com outras Igrejas, peço que incluam em suas preces intenções pela unidade de todos os cristãos. Assim, “todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Cor 15,51-58), conforme nos sugere o tema aprofundado durante a semana.
Para que a unidade desejada por Cristo cresça entre nós, rogo as bênçãos de Deus!

Fonte: CNBB

Comissão Diocesana de Iniciação à Vida Cristã realiza formação para o clero e agentes pastorais




A Comissão Diocesana de Iniciação à Vida Cristã realiza, dos dias 22 a 27 de maio, o encontro de formação para o clero e para os agentes de pastoral. O encontro terá como assessor o  Pe. Domingos Ormonde, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, doutor em liturgia, que refletirá sobre a Dimensão Celebrativa do Rica (Liturgia).
O encontro será dividido em dois momentos. Do dia 22 ao dia 25, todo o clero diocesano estará participando desta formação no Convento Ipuarana. E dos dias 25 a 27, a formação será para os agentes pastorais no Centro Diocesano do Tambor. Cada paróquia e área pastoral poderão inscrever até cinco agentes que façam parte das pastorais do Batismo, Crisma, 1ª Eucaristia, Liturgia e Pastoral Familiar. A inscrição é de R$ 40,00 por pessoa, valor que cobrirá as despesas com alimentação e hospedagem, e será paga no início do evento à equipe de secretaria. É necessário confirmar a inscrição com a entrega da ficha até o dia 21 de maio na Cúria Diocesana.
Para mais informações ligue: 3321-4199

Pascom Diocesana

Secretarias e secretários paroquiais têm momento de formação


Realizado, nos dias 14 e 15 de maio, o encontro de formação direcionado para os profissionais que trabalham nas secretarias de nossas paróquias. Os 43 secretários e secretárias, que estiveram presentes no Centro Diocesano do Tambor, assistiram às palestras de formação com os temas; Diretório Pastoral ministrado pelo Pe. Nelson, e Demonstrativo Financeiro com Pe. Evanilson.
O encontro, que acontece uma vez por ano a pedido da Diocese, é de grande valia para que estes agentes estejam preparados para as funções que exercem como afirmou Padre Nelson: “É um momento importante, pois os nossos secretários e secretárias são os nossos primeiros colaboradores”.
Na segunda-feira, além da formação, foi celebrada a Santa Missa presidida pelo administrador diocesano Pe. Márcio Henrique. Na terça-feira houve um momento de espiritualidade, dirigido pelo Pe. Assis Pereira, e o encerramento com um almoço.


Pascom Diocesana

Aberta a Semana Pastoral do Seminário Diocesano


Teve início nesta segunda-feira, dia 14, a Semana Pastoral do Seminário Diocesano São João Maria Vianney. A abertura foi feita pelo Pe. João Jorge, diretor do centro de estudos acadêmicos, que em sua palavra destacou a importância do concilio Vaticano II como sendo um concilio de cunho e objetivos pastorais. Ele também fez alusão ao aniversário da Diocese, para isso leu um trecho do documento (Bula Papal) publicado pelo papa Pio XII, quando da criação da Diocese de Campina Grande.
A noite também foi marcada pela palestra do Pe. Jossando Felix, que é mestre em Teologia dogmática e pároco da Paróquia de São José em Areial.  O tema refletido foi: Humanismo e Cristianismo.  Na palestra, ele aprofundou e explorou o conceito de humanismo, além de mostrar a relação positiva do cristianismo com este conceito tão marcante na história do conhecimento. “O homem encontra-se consigo à medida que se encontra com Deus”, afirmou o pároco.
A abertura da Semana Pastoral contou ainda com a presença de padres, seminaristas, alunos do centro de estudos e leigos que vieram de diversas paróquias. A programação segue até a próxima sexta-feira, dia 18 sempre a partir das 19h30.
Os temas que serão abordados durante o evento são:
  • Cristianismo e Humanismo – Com o Pe. Jossandro
  • Pastoral da juventude – Com o Pe. Pedro;
  • Pastoral Familiar – Com o Pe. Elias da Diocese de Patos;
  • Pastoral urbana – Com o Pe Sérgio Leite;
Na sexta-feira haverá uma exposição da história das dioceses de Campina Grande e Guarabira, como resultados das pesquisas realizadas pelos seminaristas.
Para mais informações ligue: 3343 4226 ou 8755 1090.


Pascom Diocesana

segunda-feira, 14 de maio de 2012

63º Aniversário da Diocese de Campina Grande


Hoje estamos em festa! A nossa Diocese comemora 63 anos de existência como uma “Igreja discípula e missionária, a serviço da vida e da transformação da fé cristã”. Ela foi criada em 14 de maio de 1949, pelo documento Papal chamado Bula, com o título "Supremum Universi" do Papa Pio XII, foi desmembrada da Arquidiocese da Paraíba com sede em João Pessoa.
Durante todo esse tempo, a Diocese já recebeu a colaboração de seis bispos: 1º Dom Frei Anselmo Pietrulla (1949 - 1955), 2º Dom Otávio Barbosa Aguiar (1956 - 1962), 3º Dom Manuel Pereira da Costa (1962 - 1981), 4º Dom Luís Gonzaga Fernandes (1981 - 2001), 5º Dom Matias Patrício de Macêdo (2001 - 2003) e o 6º bispo Dom Jaime Vieira Rocha (2005-2011). Hoje ela encontra-se vacante, ou seja, estamos à espera de um novo Bispo.
Assim sendo, fortaleçamos nossas orações pedindo a Deus que envie um bom pastor para guiar nossa Igreja diocesana. E não nos esqueçamos de pedir pelos padres, religiosos e religiosas, seminaristas, agentes de pastorais, grupos, movimentos e todos os fiéis congregados em nossas comunidades nos 61 municípios paraibanos que compreendem os limites diocesanos.
Que Nossa Senhora da Conceição, Padroeira desta Diocese, interceda por todos nós, junto a seu Filho Jesus, para que ele ilumine e fortaleça os caminhos dos filhos desta Diocese, fazendo com que prossigam com entusiasmo e esperança nos caminhos da missão e da evangelização.

Pascom Diocesana

Ícones da JMJ em Brasília: visita ao Palácio do Planalto

 O Palácio do Planalto recebeu, neste sábado, uma visita histórica: os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Ícone de Nossa Senhora e a Cruz. O encontro reuniu o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e o representante de Dilma Rousseff, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. 
Os símbolos da JMJ entraram pela rampa principal do Palácio escoltados pelos Dragões da Independência e carregados por jovens do movimento de Emaús e crianças e jovens da Pastoral Juvenil Marista. 
A cerimônia começou com o agradecimento do ministro Gilberto Carvalho. Em nome da presidente, ele disse que a fé representa o povo brasileiro. "O Brasil nasceu sobre a égide da cruz e embora sejamos um governo laico, reconhecemos a fé e esses ícones como um momento de reforço à nossa luta, como um convite para continuar nosso ideal de fazer uma nação fraterna e justa”, afirmou.
Em seguida, o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, refletiu sobre a presença da Cruz da JMJ e do Ícone no centro das decisões do país. “Compete aos fiéis participarem na vida política de modo coerente com os ensinamentos da Igreja. A política é um âmbito importante da prática da caridade. Ela nos chama a um forte compromisso com a cidadania, pela construção de uma vida reta. Há necessidade de políticos cristãos mas, antes, precisamos de fiéis que deem um verdadeiro testemunho de Cristo na comunidade civil e política”, destacou o Arcebispo da Capital Federal. 
Dom Sérgio ainda enfatizou que a maior missão dos fiéis é construir a Palavra na vida social de cada um, sem esquecer que a graça de Deus é necessária para alcançar essa meta. Ao remeter-se ao Evangelho, ele disse: “Dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus. Devemos dar ao Senhor a importância que lhe cabe, para depois exercer bem nossas atividades, nossa missão”. 
Por sua vez, Gilberto Carvalho afirmou que a chegada da cruz da JMJ tem a simbologia do povo brasileiro que espera e sofre com os problemas de desigualdade social.
“A presidente determinou que abríssemos o Planalto a esses símbolos, pois a Igreja estimula nosso sonho, que é o direito e igualdade a todos os brasileiros. É um desafio para não esquecermos das perspectivas fundamentaisl, que é lutar contra a fome e os valores do nosso povo. Que essa bênção derrame sobre nosso governo e nosso país a força necessária para que essa meta seja alcançada por nós”, ressaltou.
Ao concluir, Carvalho falou em nome da presidente sobre a expectativa de receber, no ano que vem, a Jornada Mundial da Juventude e o Papa. “A chegada do Papa e da Jornada, que trará 3 milhões de jovens, recolocará o Brasil no centro da humanidade. E será toda uma semana de reflexão e renovação social, em que todos relembrarão seu ideal, que é superar essa miséria que temos, as drogas e a violência, para que nossa nação seja cada vez mais solidária e alegre”, reiterou. 

Fonte: CNBB Ne 2

Bento XVI em viagem pastoral à Itália, Santa Missa em Arezzo

Bento XVI chegou por volta das 8h30 a Arezzo, cidade da região italiana da Toscana. Pela manhã, presidiu a Santa Missa. À tarde, o Papa segue para o Santuário de La Verna, onde se encontrará com os religiosos franciscanos. À noite, Bento XVI fará um discurso aos cidadãos de Sansepolcro.
Na manhã deste domingo, no Parque do Prato, em Arezzo, logo no início de sua homilia, o Papa destacou a raiz cristã da diocese e as qualidades do povo.
“Hoje uma antiga Igreja me acolhe, uma Igreja perita em relações e benemérita pelo compromisso secular de construir a cidade do homem à imagem da Cidade de Deus. Na Toscana, a comunidade de Arezzo muitas vezes se distinguiu na história pelo sentimento de liberdade e pela capacidade de diálogo entre os diversos atores sociais. Vindo aqui pela primeira vez, minha alegria é que a Igreja saiba sempre fazer frutificar essa herança tão preciosa”.
O Papa ainda lembrou São Donato, Patrono da diocese “cujo testemunho de vida fascinou o cristianismo na Idade Média, e que ainda é atual”. Citou ainda o fato de que na Catedral de Arezzo está sepultado o Beato Papa Gregório X, numa demonstração “na diversidade dos tempos e das culturas, da continuidade do serviço que a Igreja de Cristo pretende promover ao mundo”.
Bento XVI citou também a questão da crise econômica, dizendo que “a complexidade dos problemas torna difícil encontrar as soluções mais rápidas e eficazes para sair dessa situação, que atinge principalmente os mais fracos e que tanto preocupa os jovens”. Por outro lado, incentivou a Igreja a continuar nos esforços e a “estar atenta e solidária àqueles que se encontram em necessidade, mas que saiba também educar visando a superação de lógicas meramente materiais, que frequentemente marcam o nosso tempo, e terminam por inibir o próprio sentido da solidariedade e da caridade”
 
Fonte: CNBB Ne 2

Encontro reunirá comunicadores na Arquidiocese do Rio

“Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização”, tema da mensagem do Papa Bento XVI para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, também será o tema do Encontro de Comunicadores do Rio de Janeiro, promovido pela Arquidiocese do Rio, e que acontecerá no dia 19 de maio, das 9h às 13h, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Glória. O evento, organizado pelo Vicariato para a Comunicação Social, contará com a presença do arcebispo Dom Orani João Tempesta, que presidirá a santa missa, às 9h, com transmissão ao vivo pela Rede Vida.
O evento reunirá agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom), profissionais das mídias católicas e dos meios de comunicação seculares para juntos refletirem sobre a mensagem do Papa Bento XVI. A chefe de redação de telejornais locais da Rede Globo, Denise Cunha Sobrinho;  o coordenador de pós-graduação do Departamento de Comunicação da PUC-Rio e crítico de cinema, Miguel Pereira, e  o publicitário Carlos Pedrosa abordarão o tema sob o prisma de cada área de atuação.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado anualmente pela Igreja na Solenidade da Ascensão do Senhor, que este ano será no dia 20 de maio.
 
Fonte: CNBB Ne2

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Papa nomeia bispo auxiliar para o Rio de Janeiro

dom_roqueNa manhã desta quarta-feira, 05 de maio, o santo padre papa Bento XVI nomeou bispo titular de “Castel Mediano” e auxiliar em São Sebastião do Rio de Janeiro, o padre Roque Costa Souza, acolhendo ao pedido do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, de poder contar com um bispo auxiliar. Sua ordenação episcopal está marcada para o dia 23 de junho de 2012, às 8h30, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro.
Nascido em 1966, o início da caminhada vocacional do padre Roque Costa Souza se deu na sua paróquia de origem, em Santo Cristo dos Milagres quando entrou para o Seminário São José com apenas 10 anos de idade. Em 1985, passou a frequentar a Pastoral Vocacional da Arquidiocese, iniciando a caminhada vocacional no Seminário São José, no Grupo de Vocações Adultas (GVA). Participou de encontros vocacionais de algumas congregações e, em 1988, iniciou os estudos filosóficos, também, no Seminário São José.
Em 2002, quando era pároco da Igreja São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Realengo (RJ), foi chamado para o serviço de assistência militar, como capelão da Policia Militar. Após prestar concurso abraçou a função e, posteriormente, atendendo ao apelo do capelão da Marinha, padre Ubiratan, ingressou no pastoreio militar, com o argumento da necessidade da presença da Igreja junto à família militar.
Desde 2011, o Seminário Arquidiocesano São José, no Rio de Janeiro, está sob sua reitoria e, desde 2005, está na direção da Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, onde desempenha outras funções ministeriais, quer no governo da arquidiocese, como capelão militar, ou na assistência espiritual de associações religiosas ligadas à família e ao carisma mariano.

Fonte: CNBB

"No momento da provação, rezar conforta", afirma Bento XVI

Na manhã desta quarta-feira de primavera, o Papa concedeu audiência ao ar livre, na Praça São Pedro, onde o papa-móvel circulou em meio à multidão, possibilitando aos peregrinos, turistas e romanos saudar Bento XVI de perto. 
Falando à multidão, o Pontífice prosseguiu a série de catequeses que vem fazendo sobre a relevância da oração e citou o episódio da vida de São Pedro em que foi encarcerado e em seguida milagrosamente libertado graças à ‘prodigiosa intercessão do anjo’. 
O apóstolo havia sido preso por decisão de Herodes. Na prisão, acorrentado, ele fica tranquilo e confiante, porque está certo que a comunidade, reunida, reza por ele. Pedro sabe que não está só: o Senhor o acompanha, a força de Cristo se realiza na fragilidade. Bento XVI explicou que seguindo Jesus, Pedro encontrou a verdadeira liberdade e por isso, deu testemunho até o martírio, confirmando que o Senhor havia ressuscitado e o salvou. 
Este episódio, narrado por Lucas, nos adverte que a Igreja, ou seja, cada um de nós, ao atravessar a noite de provações, se vê confortado pela oração vigilante, perseverante e confiante no Senhor, porque ele nos liberta das correntes, concede serenidade e nos ajuda a enfrentar as dificuldades, mesmo diante da recusa, da oposição e da perseguição. 
Depois de proferir sua reflexão em italiano, Bento XVI fez um resumo em várias línguas, falando também em português:
“Queridos irmãos e irmãs,

O último episódio da vida de São Pedro narrado nos Atos dos Apóstolos trata da sua prisão em Jerusalém, da qual foi liberto por uma intervenção prodigiosa de um anjo do Senhor. Apesar da dificuldade da situação, diz o texto que Pedro dormia, estava tranquilo. Essa calma era fruto da sua confiança em Deus, em cujas mãos se abandonara, e da certeza que estava sendo acompanhado pela oração dos irmãos. Com o anjo, Pedro vive uma experiência semelhante àquela que fizera o povo de Israel, quando foi libertado da escravidão do Egito. Ele experimenta que a verdadeira liberdade é poder seguir a Jesus. Por outro lado, a passagem mostra como a comunidade de Jerusalém sabia que, no momento da prova, é a oração que dá sustento e força. O texto diz que, enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele. Também nós, por meio de uma oração constante e confiada, experimentamos como o Senhor nos liberta das cadeias e nos guia no meio das noites que atormentam o nosso coração, dando-nos a serenidade para enfrentar as dificuldades da vida.

Saúdo os grupos nomeados de Portugal e do Brasil e todos os peregrinos lusófonos presentes nesta Audiência, particularmente os sacerdotes da Diocese de Zé Doca, acompanhados de seu Bispo, Dom Carlo Ellena. Assim como a oração da primeira comunidade sustentou a Pedro na dificuldade, hoje também o seu Sucessor sabe que pode contar com as vossas orações. Que Deus vos abençoe! Obrigado!”. 
Em inglês, o Papa saudou os participantes da Conferência sobre o Tráfico Humano, promovida pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, que participaram da audiência. Cumprimentou também os grupos de vários países em francês, espanhol, alemão, eslovaco, húngaro, croata, russo, letão e polonês, recordando a solenidade de Santo Estanislau, festejado terça-feira. 
Em italiano, ele elogiou o trabalho da associação missionária de leigos África CUAMM, que há mais de 60 anos desempenha uma preciosa atividade em favor do direito à saúde e a defesa do valor da vida humana. 
No final da audiência, Bento XVI concedeu a sua benção a todos os presentes, ouvintes e telespectadores que acompanharam o encontro. 

Seminário Diocesano promove Semana Pastoral


O CEA (Centro de Estudos Acadêmicos) do Seminário São João Maria Vianney, realiza a Semana Pastoral de 14 á 18 de maio com o tema: “Pastoral a partir do Concílio Vaticano II”. Os palestrantes presentes abordarão temas como o Cristianismo e Humanismo, proferida pelo Pe. Jossandro Félix; Pastoral da Juventude com o Pe. Pedro CssR; Pastoral e Família,  ministrada  pelo Pe. Elias da Diocese de Patos; e ainda Pastoral urbana.
O evento contará ainda com uma exposição da história das Dioceses de Campina Grande e Guarabira, fruto de uma pesquisa realizada pelos seminaristas das duas Dioceses.
O objetivo desta Semana Pastoral é comemorar os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965), que constitui o mais importante evento da Igreja Católica. O Concílio foi decisivo na tentativa da Igreja reconhecer e entender o mundo no qual vivemos, com suas expectativas, seus anseios, e suas características muitas vezes dramáticas.

Pascom Diocesana

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Divulgada a programação do V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde


A Pastoral da Saúde divulgou nesta quarta-feira, 2 de maio, a programação completa do V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde, que será realizado de 15 à 17de junho na cidade de Igarassu, Região Metropolitana do Recife.
Entre os palestrantes confirmados está Anísio Baldessin (SP), que é sacerdote, especialista em gestão hospitalar e gestão de pessoas, coordenador do curso de especialização em bioética do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde (ICAPS), além de autor de vários livros da área. O padre Anísio ficará responsável por um minicurso na sexta-feira 15/06, a conferência de abertura na noite da sexta e palestra no sábado 16/06.
Já o Prof. Benjamin Gomes, professor da graduação e do mestrado de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE), participará de palestra no sábado, 16, e Mesa Redonda com  Rose Duarte de Souza, pedagoga e coordenadora do Grupo de Trabalho de Humanização da Fundação Cristiano Varella – Hospital do Câncer de Muriaé, em Minas Gerais.
Outro conferencista que estará participando do V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde é Xavier Uytdenbrok, professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista em Educação Popular com Mestrado em Ciências Sociais pela PUC/ SP e ex-diretor pedagógico do Centro Paulo Freire - Estudos e Pesquisas em Pernambuco.
Além de Xavier Uytdenbrok estão confirmadas as presenças de Paulo Roberto Barreto Campelo, médico pós-graduado em Clínica Médica, Pneumologia e Arte Terapia e professor da Universidade de Pernambuco, a Professora Ana Lúcia Francisco, psicoterapeuta com mestrado e doutorado em Psicologia Clínica e a Irmã Verônica, enfermeira com especialização em estomatoterapia e presidente do Centro Nordestino de Medicina Popular.
Ao final do sábado haverá a apresentação de um Projeto Piloto voltado para construção de Comunidades Saudáveis e Sustentáveis onde o arquiteto Cesar Barros, que tem experiência profissional em favelas, planos diretores, gestão pública e arquitetura de baixo impacto vai apresentar uma proposta inovadora na área da sustentabilidade e da mobilidade urbana.
Este ano o evento fará homenagem aos 140 anos de Oswaldo Cruz, pioneiro de um novo modelo de gestão em saúde pública no Brasil. As inscrições para o V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde vão até o dia 22 de maio e podem ser feitas pelo site www.pastoraldasaudene2.org.br.
O V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde tem o apoio da CNBB Regional Nordeste 2, Arquidiocese de Olinda e Recife, Movimento Fé e Compromisso, Secretaria de Saúde de Pernambuco, Secretaria de Saúde do Recife e Universidade Católica de Pernambuco.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Pastoral da Saúde